Descubra como o Backoffice pode transformar o RH com soluções simples e automatizadas

Equipe de trabalho em um escritório, concentrados em seus computadores.

No dia a dia do RH, existe um conjunto de processos administrativos que, embora não estejam diretamente ligados às funções estratégicas da equipe, são fundamentais para o funcionamento da empresa. Esse conjunto é conhecido como backoffice.  Quando falamos em RH, ele envolve atividades como processamento de folha de pagamento, controle de ponto, gestão de benefícios e outros elementos que garantem a organização interna.  Neste artigo, vamos aprofundar o conceito de backoffice no RH e apresentar soluções que podem transformar a sua gestão, automatizando processos e aumentando a transparência e a conectividade da equipe. Confira! O que é backoffice e por que ele é essencial para o RH? O backoffice refere-se a todas aquelas operações que sustentam o funcionamento do RH, mesmo que não estejam em contato direto com os colaboradores.  Desde a emissão de contracheques até a manutenção dos registros dos funcionários, o backoffice no RH é vital para garantir a conformidade com as leis trabalhistas, além de assegurar que a folha de pagamento, um dos pontos mais sensíveis de qualquer organização,  seja processada corretamente.  Otimizá-lo permite que o RH se concentre em atividades mais estratégicas, como gestão de talentos e melhoria da cultura organizacional. O impacto de um backoffice eficiente é sentido em toda a empresa, pois evita erros que podem prejudicar a operação. O que faz uma pessoa que trabalha com backoffice no RH? O profissional que atua no backoffice do RH é responsável por tarefas administrativas , como o processamento de documentos, cálculo de salários, controle de ponto e benefícios, bem como o gerenciamento das obrigações fiscais e trabalhistas.  Além disso, essas pessoas também são responsáveis por manter os sistemas de RH atualizados e garantir que as informações dos funcionários sejam precisas e estejam disponíveis para consultas e auditorias.  Esse é um trabalho que exige atenção aos detalhes e conhecimento das regulamentações trabalhistas, pois erros nesses processos podem resultar em multas ou sanções para a empresa. Quais são as funções de backoffice no RH e como otimizá-las? As principais funções de backoffice no RH incluem processamento de folha de pagamento, administração de benefícios, controle de ponto, e gestão de contratos e arquivos de colaboradores.  Essas funções podem ser automatizadas por meio de por meio de soluções integradas para o RH Operacional como as da Nexti, que integram e centralizam todos esses processos em uma única plataforma. Isso facilita o acesso às informações e reduz a chance de erros humanos.  Um estudo da Deloitte mostrou que empresas que investem em automação de processos de RH têm um aumento de até 40% na eficiência operacional, liberando tempo para o RH focar em atividades mais estratégicas. Como o backoffice pode agilizar e aumentar a transparência no RH? Apesar da sua importância, o backoffice é frequentemente visto como uma função (ou responsabilidade) “oculta”, cujas operações não são transparentes para o restante da empresa. No entanto, quando esses processos são automatizados e centralizados em um sistema de gestão, a transparência aumenta consideravelmente.  Isso significa que gestores e colaboradores podem acompanhar em tempo real processos internos que vão além da folha de pagamento e benefícios. As soluções integradas da Nexti atuam como peça chave para transformar o seu RH Operacional em um RH verdadeiramente estratégico. Ao proporcionar mais visibilidade, a confiança entre os colaboradores e o RH aumenta, o que impacta diretamente a motivação e o engajamento da equipe.  Transformação: a integração de tecnologias ao backoffice como solução para a motivação e conexão da sua equipe de RH Plataformas que centralizam dados e processos permitem que todos tenham acesso às mesmas informações, eliminando retrabalho e otimizando o tempo.  Em uma empresa que funciona em operações descentralizadas, por exemplo, que gerencia uma equipe dispersa geograficamente, soluções como essa são fundamentais. Ao usar ferramentas digitais de comunicação e gestão, ela pode garantir que sua equipe esteja sempre conectada e motivada, independente de onde estejam.  Estudos da McKinsey indicam que equipes que utilizam soluções digitais para comunicação apresentam um aumento de 25% na produtividade. Com a introdução de soluções integradas ao backoffice do RH, a comunicação entre colaboradores e a equipe de Recursos Humanos se torna mais eficiente com recursos como o Nexti Direct, por exemplo, um módulo configurável que proporciona uma comunicação organizada, separada por temas e de fácil utilização. Saiba mais: O futuro do trabalho: Preparando o RH para a era digital. De que maneira as soluções de backoffice podem garantir comunicação eficiente e em tempo real? Soluções integradas para otimizar as funções de backoffice integradas, garantem que tanto os gestores quanto os colaboradores possam acessar as informações de que precisam a qualquer momento, de forma clara e objetiva.  Desde a solicitação de férias até o acompanhamento de horas extras, tudo pode ser feito digitalmente e de maneira instantânea. Isso elimina a necessidade de e-mails e telefonemas, tornando a comunicação mais direta e transparente. A automação desses processos garante que nada se perca e que as informações fluam sem atrasos. Como a digitalização do backoffice digital pode aumentar o impacto estratégico do RH na empresa? Quando o backoffice do RH é otimizado por meio da tecnologia, a área de Recursos Humanos pode finalmente assumir um papel mais estratégico dentro da empresa.  Em vez de se concentrar em tarefas repetitivas e operacionais, a equipe de RH pode focar em iniciativas que gerem valor para o negócio, como desenvolvimento de talentos e cultura organizacional.  Assim, é possível automatizar grande parte das funções de backoffice, permitindo que ela e sua equipe se concentrem em melhorar o ambiente de trabalho e impulsionar o desempenho organizacional. Saiba mais: 5 Ferramentas para digitalizar seu departamento pessoal.  Quais são os benefícios de uma comunicação visual e interativa nas operações de backoffice? Uma das tendências mais fortes no RH é o uso de comunicação visual e interativa para engajar colaboradores.  Com a tecnologia da Nexti, pode-se criar painéis interativos onde os colaboradores podem verificar suas folhas de pagamento, solicitar férias ou acompanhar benefícios de forma acessível.  Essa abordagem não só facilita o acesso às informações, mas também melhora a experiência do

O futuro do trabalho: Preparando o RH para a era digital

O RH vai ficar obsoleto ou vai participar da mudança? Descubra como a tecnologia pode ajudar o RH a participar da era digital e como seus profissionais podem acompanhar o ritmo de inovação. O uso de tecnologia digital pela sociedade pode ser considerado algo relativamente novo. O primeiro computador com acesso a internet para uso doméstico iniciou suas vendas em meados dos anos 1980, antes disso, apenas grandes corporações tinham acesso ao dispositivo. Ao longo desses anos, a tecnologia evoluiu com uma velocidade impressionante. E, atualmente, temos acesso a vários recursos que estão a apenas dois cliques de distância. A transformação digital nas empresas seguia seu curso, mas ganhou impulso – à força –  pelo isolamento social e a necessidade de prosseguir as operações de forma remota devido à pandemia causada pelo COVID-19 em 2020. Quem ainda resistia às ferramentas e processos digitais se viu forçado a adquiri-los, caso contrário, sofreria mais dolorosamente as consequências que este período trouxe para o mercado global na época. Com os Recursos Humanos sendo um organismo fundamental em qualquer empresa, o setor não poderia ficar de fora desta transformação.  Pesquisas apontam que o gasto estimado com novas tecnologias pelo mercado em 2023 foi de US$ 656 bilhões. Também de acordo com o Fórum Econômico Mundial, o uso de Inteligência Artificial em setores gerais cresceu 270% nos últimos quatro anos. Isso significa que a digitalização não é apenas uma realidade atual, mas que também continuará evoluindo nos próximos anos.  Os profissionais de Recursos Humanos que entenderem isso o quanto antes, estarão preparados para se manterem competitivos e para oferecer serviços mais alinhados às novas demandas do mercado. Mas afinal de contas o que é digitalização e em quais processos o RH pode implementá-la? Digitalização de processos nada mais é do que o uso de tecnologia, como softwares, ferramentas e inteligências artificiais, por exemplo, para otimizar tarefas do dia a dia. Geralmente essas tarefas consistem majoritariamente em processos repetitivos, como preenchimento de informações e cálculos. Pesquisas revelam que 25% das empresas brasileiras já utilizam algum tipo de solução digital em seus processos. Essas ferramentas estão cada vez mais popularizadas nas rotinas das empresas, pois economizam tempo em atividades manuais, além de reduzir as chances de erros humanos em seus resultados. A grande vantagem é o ganho de agenda para focar em planejamento estratégico e gestão de pessoas. Um estudo da Deloitte observou que 56% dos líderes de RH já estão redesenhando processos para incluir ferramentas digitais com objetivo de otimizar e aumentar a produtividade do setor. Documentos e assinaturas digitais Com o uso de ferramentas digitais é possível agilizar uma série de processos de Recursos Humanos. Preenchimento de dados, elaboração de contratos, avisos e convocações oficiais, assinatura de documentos e outras “papeladas” podem ser feitas de forma 100% digital. Porém, é importante garantir que a tecnologia escolhida ofereça segurança jurídica e conformidade com a legislação. Um exemplo de transformação digital no quesito documentação vem do próprio governo federal. Hoje os cidadãos podem acessar alguns documentos em formato digital como a carteira de trabalho (CLT), carteira de habilitação (CNH), registro civil (RG), entre outros. Facilitando também a rotina dos profissionais de Recursos Humanos neste sentido. Contratações e processos seletivos na era digital Um dos maiores desafios para quem trabalha nos Recursos Humanos é a contratação de novos colaboradores. O relatório feito pelo LinkedIn em 2024 sobre recrutamento e seleção identificou que 77% das empresas entrevistadas têm dificuldade em encontrar candidatos adequados às suas oportunidades.  Com a digitalização de algumas fases, o processo de seleção fica mais ágil e preciso. Essas ferramentas permitem escolher critérios específicos e mitigar os candidatos que avançam no processo, trazendo melhor qualidade e velocidade nas contratações. Para isso, conheça mais sobre o Nexti Talent aqui. Rotinas de RH e Departamento pessoal Gestão de horas trabalhadas e fechamento de folha de pagamento são algumas das tarefas mais repetitivas que o RH possui. Dependendo do número de funcionários, pode ser a que demanda mais tempo da equipe em razão de sua recorrência mensal. Segundo um estudo da McKinsey, mais de 2 mil atividades em mais de 800 cargos no RH são repetitivas, correspondendo a 50% das funções. Dito isto, uma das tecnologias mais eficientes é a gestão de ponto digital, como a da Nexti, que coleta, calcula e gera relatórios sobre a jornada de trabalho dos colaboradores individualmente e em tempo real. Assim, processos repetitivos de apuração e tratamento de ponto se transformam em poucos cliques com a Nexti, e o RH agradece. Conheça como a Nexti pode levar seu RH ao próximo nível! Conclusão  Como vimos, a transformação digital do RH é uma realidade e a tendência é que se intensifique nos próximos anos. As demandas também exigem cada vez mais agilidade, principalmente no que refere à burocracia e tarefas mecânicas que podem ser otimizadas com ferramentas, como o Nexti. Ao contrário do senso comum, a digitalização dos processos não torna as empresas mais robóticas e sim mais humanas. Pois libera os colaboradores de tarefas repetitivas que não exigem pensamento crítico, oferecendo ganho de tempo para que os Recursos Humanos pensem em ações para melhorar o bem-estar e o clima organizacional das empresas. Conheça todas as ferramentas digitais da Nexti clicando aqui e leve seu RH para o próximo nível!

Como evitar ação trabalhista contra sua empresa

Agir em conformidade com as leis é fundamental para evitar ações trabalhistas em sua empresa, saiba como neste artigo Receber uma ação trabalhista é o medo de qualquer empresa. De acordo com o relatório geral do TST, só no ano de 2023, houve o julgamento de 3.539.091 processos na Justiça do Trabalho, 11,5% a mais que em 2022. A jornada de trabalho é a segunda maior causa dessas ações (18%), seguida de remuneração do trabalhador (17%). Na primeira posição está a rescisão do contrato de trabalho, com 28%. Seja qual for o motivo, é possível perceber que, em sua maioria, o RH é o grande responsável por manter as práticas da empresa em conformidade legal e evitar uma ação trabalhista contra empresa. Processos bem executados e atenção são pontos-chave para ter sucesso neste jornada. Neste artigo iremos explorar um pouco mais estes pontos e dar dicas para que o RH se mantenha dentro das leis evitando uma ação trabalhista. O que é uma ação trabalhista Uma ação trabalhista é quando um colaborador se sente lesado por determinado processo da empresa. Como vimos anteriormente, esta insatisfação pode estar relacionada ao contrato de trabalho, jornada de trabalho, entre outros. Ainda que, algumas vezes, esta ação trabalhista não tenha fundamento legal, uma vez aberta pela colaborador, caberá a empresa se defender e provar perante à justiça que agiu de acordo com a lei. Este processo é oneroso, gastando tempo e dinheiro com a contratação de advogados entre outros gastos. Além disso, a imagem da empresa perante ao mercado de trabalho e aos próprios colaboradores pode ser afetada. Até que se prove sua inocência, as redes sociais são ferramentas infalíveis na disseminação de informações, sem contar sites de compartilhamento de informações profissionais e vagas, onde ocorre a avaliação das empresas de forma anônima. Por este motivo, uma ação trabalhista é uma questão que se deve evitar a todo custo e os Recursos Humanos são agentes decisivos para que ela não aconteça dentro de uma empresa. Quanto tempo demora uma ação trabalhista? A resposta é: depende. Tudo vai depender do tipo de ação e da abordagem do advogado representante do ex-colaborador. Primeiro, quando um colaborador entra com uma ação trabalhista contra a empresa que trabalha atualmente, perante a lei, isso significa que os seus direitos que não estão sendo preservados no contrato de trabalho. Ou seja, é o mesmo que dizer que a empresa não está honrando com o que determina a Lei Trabalhista vigente, conforme preceitua o artigo 483 da CLT.  Desta forma, quando ele aciona um advogado, o mesmo contará o juiz para que seja realizada uma rescisão indireta. Rescisão Indireta por ação trabalhista: o que é isso? Uma vez aberta oficialmente a ação trabalhista contra a empresa, o advogado recorrerá ao juiz para a execução da rescisão indireta, garantindo os direitos rescisórios do colaborador até a finalização do processo. Caso o juiz aceite, a rescisão indireta garante judicialmente o direito do colaborador de  receber todas as verbas trabalhistas rescisórias (como se tivesse ocorrido a demissão do trabalhador). Sendo elas: saldo salário, aviso prévio, décimo terceiro proporcional, férias vencidas (se houver), férias proporcionais, saque de todo saldo do FGTS e multa de 40% do FGTS e guias para recebimento do seguro desemprego (se tiver os requisitos exigidos pelo Ministério do Trabalho). Desta forma, o colaborador é demitido, recebendo seus direitos rescisórios previstos na lei e é dado início ao processo de arbitragem da ação trabalhista. Após a rescisão indireta, o tempo que leva para a conclusão de uma ação trabalhista varia muito de caso para caso. Primeiro, vai depender da causa apontada pelo colaborador. Segundo, da expertise e desempenho do advogado que ele contratou. Levemos em consideração que existem advogados influentes que por terem bom relacionamento jurídico e experiência em determinadas causas, consegue resolver suas ações de forma mais rápida. Caso o colaborador busque por uma advogado gratuito na procuradoria geral, por exemplo, o processo pode ser mais lento. Quando se trata do sistema judiciário brasileiro, não é possível estabelecer um período de tempo exato para que uma ação trabalhista seja finalizada. Visto que só em 2023, tivemos mais de 3 milhões e meio de processo trabalhistas abertos no Brasil. Fases de uma ação trabalhista no Brasil No Brasil, o processo de ação trabalhista passa por várias fases, desde a tentativa de conciliação até o possível recurso em instâncias superiores. As fases principais são as seguintes: Distribuição da Reclamação Trabalhista: O reclamante (trabalhador) protocola a reclamação trabalhista no fórum competente. A reclamação pode ser feita por escrito ou verbalmente (neste caso, um servidor do tribunal reduz a termo). Notificação do Reclamado: O reclamado (empregador) é notificado sobre a ação trabalhista e a data da audiência inaugural. Audiência Inicial: Na audiência inicial, há uma tentativa de conciliação entre as partes. Se as partes chegarem a um acordo, encerra-se o processo. Se não houver acordo, o reclamado apresenta a defesa (contestação). Réplica e Provas: Após a apresentação da defesa, o reclamante pode replicar, respondendo os argumentos da defesa. As partes apresentam suas provas (documentais, testemunhais, etc.). Audiência de Instrução e Julgamento: Na audiência de instrução, ouvem-se as as testemunhas e ocorre a coleta das provas orais. Após a instrução, o juiz pode proferir a sentença na própria audiência ou reservar-se para fazê-lo posteriormente. Sentença: O juiz analisa as provas e os argumentos apresentados e profere a sentença, decidindo sobre os pedidos feitos pelo reclamante. Recursos: As partes podem interpor recursos caso não concordem com a decisão. Os principais recursos são: Recurso Ordinário: dirigido ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Recurso de Revista: dirigido ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), em casos específicos. Embargos de Declaração: para esclarecer pontos obscuros ou omissos da sentença. Execução: Se a decisão transitar em julgado (não houver mais possibilidade de recurso) e a parte condenada não cumprir a sentença voluntariamente, inicia-se a fase de execução, onde o juiz toma medidas para garantir o cumprimento da decisão, como penhora de bens. Cumprimento da Sentença: A parte condenada cumpre a sentença,

Como escolher o ponto eletrônico digital para sua empresa

Conheça os tipos de ponto eletrônico disponíveis e veja qual é a melhor opção para sua empresa O ponto eletrônico digital é uma ferramenta para registro de informações de entrada e saída dos colaboradores, incluindo intervalos, faltas, horas extras, entres outros dados pertinentes à jornada de trabalho. O Artigo 74 da Consolidação das Leis de Trabalho (CLT) prevê o ponto eletrônico como meio para registro de presença dos colaboradores pelas empresas. “§ 2º  Para os estabelecimentos com mais de 20 (vinte) trabalhadores será obrigatória a anotação da hora de entrada e de saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções expedidas pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, permitida a pré-assinalação do período de repouso.” A lei permanecia intacta até pouco tempo atrás, mas teve que ser reformulada com a popularização de novos modelos de trabalho, principalmente após a pandemia da covid-19, onde o home office e o trabalho híbrido foi integrado à rotina das empresas. Com isso, a lei do ponto digital foi atualizada por meio da Portaria 671/2021. Nela são especificados os sistemas de registro de ponto eletrônico permitidos e suas regras de utilização. Além disso, trata sobre a obrigatoriedade e acesso aos comprovantes de registro. Falaremos mais adiante sobre os tipos de registro de ponto eletrônico disponíveis hoje no mercado e citados pela Portaria 671/2021 da CLT. Fique atento! O que é ponto eletrônico? Antes de tudo, o que é ponto eletrônico e porque ele é indispensável para as empresas? Primeiramente, como menciona a CLT, toda empresa com mais de 20 funcionários tem a obrigação por lei de ter algum meio de registro de entrada e saída para seus colaboradores. Também é previsto o devido fornecimento de comprovantes para ambas as partes. O ponto eletrônico é uma sistema de registro de informações de entrada e saída dos colaboradores que usa tecnologia para captar e armazenar essas informações. Este tipo de ponto é mais seguro e prático. O sistema de registro de ponto mais antigo e utilizado ainda hoje por algumas empresas é a tradicional folha de ponto. Uma folha simples com campos para preenchimento manual do nome do colaborador e horários de entrada e saída, incluindo intervalos ao longo do dia e horas extras. Também é comum neste tipo de folha de ponto haver um campo para assinatura do colaborador, para reforçar a identidade e a empresa ter um respaldo jurídico um pouco mais seguro. Entretanto, este modelo de registro de ponto é muito antigo e não oferece a segurança necessária para as empregadoras, muito menos ao colaboradores, já que as chances de fraude são muito altas. Além de não haver praticidade neste método. Demandando muito tempo para os Recursos Humanos contabilizarem as horas trabalhadas e fazer as apurações necessárias para o cálculo correto dos pagamentos. Por isso este método está sendo deixado para trás e substituído pelos ponto eletrônicos. Como funciona ponto eletrônico digital? O ponto eletrônico digital veio como uma alternativa mais tecnológica e com mais funcionalidades além de apenas realizar o registro de entrada e saída dos colaboradores. Nas empresas que possuem Nexti, por exemplo, a rotina do RH ganhou mais precisão e agilidade, já que a plataforma realiza cálculo de horas e benefícios de forma automática e entrega relatórios precisos com as informações registradas. Além disso, a integração do Nexti com outros sistemas de gestão por meio de API’s facilita o fechamento da folha e agiliza os processos que o RH e DP precisam executar todos os meses.  O funcionamento do ponto eletrônico digital é muito mais simples do que parece. Ele pode acontecer de tanto de forma presencial quanto remota. No primeiro caso, instala-se um terminal na empresa, que pode registrar o ponto por meio de digitais, biometria facial ou cartão eletrônico. Para colaboradores que estão em outras localidades ou trabalham remotamente, o colaborador registra o ponto por meio de programas instalados em dispositivos móveis como celulares e podem captar a geolocalização do colaborador ou exigir senhas e/ou fotos para aumentar a segurança jurídica do registro. Em todos os casos, o ponto eletrônico armazena todas as informações em nuvem e possibilita aos Recursos Humanos a extração de dados e relatórios instantâneos. Além de manter o histórico de todos os registros de ponto, também oferece sistemas de segurança da informação, protegendo os dados das empresas e dos colaboradores. Qual melhor sistema de ponto? Escolher o melhor sistema de ponto eletrônico para sua empresa pode ser um desafio. É preciso ter em mente que a melhor solução depende do tipo de funcionalidade que a rotina exige e do que mais se adequa à cultura da empresa e do segmento de negócio. Para uma empresa 100% remota não faz sentido aderir um registro de ponto físico e vice-versa. Mas para te ajudar nessa missão separamos os modelos de ponto eletrônico mais populares hoje no mercado para que você tome a decisão certa. No Brasil, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e a Portaria 671/2021 do Ministério do Trabalho regulamentam o uso de sistemas de controle de jornada de trabalho, incluindo os pontos eletrônicos. Abaixo estão os tipos de ponto eletrônico permitidos: 1. REP – Registrador Eletrônico de Ponto Convencional O Registrador Eletrônico de Ponto (REP) é um dispositivo físico que registra, armazena e emite comprovantes das marcações de entrada, saída e intervalos dos trabalhadores. Os REPs são amplamente utilizados em empresas e são regulamentados por normas específicas, como a Portaria 1510/2009 e a Portaria 671/2021, que estabelecem requisitos técnicos e de segurança. 2. REP Portátil O REP Portátil é uma variação do REP convencional, adequado para trabalhadores externos ou em locais onde a instalação de um ponto fixo não é prática. Este dispositivo também é regulamentado e deve cumprir os mesmos requisitos técnicos e de segurança. 3. Sistema de Registro Eletrônico de Ponto Alternativo (SREP) O SREP é um sistema alternativo ao REP convencional, regulamentado pela Portaria 373/2011, permitindo o uso de softwares ou aplicativos para o registro eletrônico de ponto. Esses sistemas não exigem a emissão de

Jornada de trabalho: monitoramento em tempo real

O controle de jornada de trabalho sempre foi um desafio para os Recursos Humanos, principalmente quando falamos de operações descentralizadas. Com o advento do home office e do trabalho híbrido, a discussão voltou a ser pauta quente. As empresas passaram a procurar novas formas de verificar a quantidade de horas trabalhadas pelos colaboradores. Entretanto, sempre houve diversas funções que exercem suas atividades à distância, mas não necessariamente fora de seus postos de trabalho. Já parou para pensar nisso? Empresas descentralizadas como prestadoras de serviços terceirizados de vigilância, limpeza e facilities, no geral, são as mais desafiadoras quando falamos sobre o assunto. Profissionais de diferentes áreas atuando em postos diferentes sob a mesma gestão. Como monitorar suas operações, ainda que à distância? Principais desafios das operações descentralizadas Neste contexto, o controle de horas trabalhadas e de produtividade é um dos principais desafios. Isso porque, mesmo com o ponto registrado, fica difícil para a gestão saber se o colaborador está mesmo em seu posto de trabalho e executando suas atividades como esperado. Cargos ligados à vigilância, por exemplo, são um dos mais preocupantes pois podem colocar em risco a segurança física e patrimonial das pessoas.  Neste tipo de função, também é comum haver escalas noturnas em que há poucas ou nenhuma outra pessoa no local para monitorar a jornada de trabalho do colaborador. Outra área muito comum em operações descentralizadas são os serviços de limpeza e manutenção, extremamente necessários no dia a dia de qualquer empresa. Qualquer falha ou má execução pode acabar com a imagem tanto da empresa que contratou os serviços perante seus clientes, quanto para a prestadora terceirizada.  Esse monitoramento precisa ser diário e os gestores certificados de que tudo está sendo feito conforme espero. Mas então, como fazer este monitoramento em tempo real e à distância? A tecnologia como aliada na gestão de jornada de trabalho A tecnologia já se tornou o braço direito das operações das empresas e, no caso da descentralização, ela é peça fundamental para o monitoramento da jornada de trabalho dos colaboradores. Além de eliminar as barreiras geográficas, ferramentas de gestão como o Nexti são pensadas para otimizar todo este processo. Por meio de uma solução modular, a Nexti permite gerenciar e visualizar as operações descentralizadas em uma única plataforma, disponível para aparelhos móveis e computadores. Cada colaborador tem sua própria área de trabalho e pode executar checklists operacionais padronizados, enviando informações em tempo real para a gestão. Além disso, é possível falar diretamente com sua gestão pelo chat oficial da empresa no aplicativo. Este canal é fundamental para dar agilidade na comunicação de imprevistos, que podem ser resolvidos de forma muito mais ágil. Outro ponto é a redução de ruídos na comunicação, visto que os checklists são personalizados para cada posto de trabalho e turno. Assim, a gestão tem acesso às ocorrências de cada turno e pode acompanhar a execução das principais atividades de rotina, permitindo inclusive anexar fotos. O gestor assim poderá acompanhar à distância pelo seu aplicativo, o andamento destas tarefas. Benefícios de monitorar a jornada de trabalho em tempo real O primeiro grande benefício do monitoramento de jornada de trabalho em tempo real é a eficiência obtida em toda a operação.  O gestor ter este acompanhamento e visão das atividades que estão em andamento ajuda a evitar qualquer tipo de imprevisto e a otimizar pontos “cegos” identificados durante esta gestão amplificada por meio de tecnologias inovadoras, como o aplicativo da Nexti. A comunicação facilitada também é um ponto, já que todos os colaboradores podem transmitir informações necessárias para a eficiência da jornada em poucos minutos por meio de um sistema que todos têm acesso. A concentração das informações sobre registro de ponto, turnos e escalas, também permite que o gestor monitore seus times e possa executar remanejamento de pessoal quando necessário, além de evitar a realização de horas extras indevidas e monitorar atrasos, faltas e até mesmo tentativas de fraudes. Fazer com que comunicados e informações cheguem a todos da mesma forma é a maneira mais eficiente de construir uma cultura forte em comunicação interna.  Assim, todos os colaboradores são informados sobre ocorrências, alterações, etc. e, em contrapartida, também se sentem seguros em se comunicar com a empresa e seus gestores, pois sabem que receberão a resposta rapidamente. Segurança jurídica e jornada de trabalho Em operações descentralizadas, a segurança jurídica é uma pauta em evidência, além da execução do serviço de forma correta, há outras questões como horas extras não autorizadas, envio e recebimento de documentações e ocorrências que precisam de cuidado redobrado. Por meio do aplicativo da Nexti, por exemplo, é possível enviar documentos com segurança jurídica como atestados médicos, documentação pessoal, contratos, entre outros, facilitando muito o dia a dia dos Recursos Humanos e agilizando processos burocráticos, além da assinatura digital. Uma grande vantagem quando falamos em operações descentralizadas, pois o envio de um documento físico ou uma assinatura entre partes que estão geograficamente distantes poderia ser onerosa e demorada em muitos casos, o que já não acontece mais aqui. É o caso dos comprovantes de recebimento de EPI, para exemplificar. Tempo e dinheiro economizados, operação em funcionamento, sem dispersão de pessoal e eficiência para resolver e monitorar a jornada de trabalho em tempo real por meio de um único sistema. Se você ficou interessado em saber mais sobre a solução da Nexti para controle de jornada em operações descentralizadas, fale com um de nossos especialistas e tire suas dúvidas sobre a nossa ferramenta.

Como calcular hora extra: um guia para os Recursos Humanos

Nunca mais erre no fechamento de suas folhas. Tudo o que você precisa saber sobre a definição e como calcular hora extra está neste artigo. A hora extra é um direito constitucional prevista nas leis da CLT pelo Governo Federal. A instituição desta lei visa proteger o trabalhador de excesso de trabalho, fora das 8 horas diárias também previstas pela lei. A realização de hora extra geralmente é um acordo entre a empresa e colaborador, podendo optar entre remunerar ou converter em banco de horas, como veremos mais adiante. Além disso, existem algumas regras específicas sobre a hora extra que os Recursos Humanos precisam ficar atentos para evitar ações trabalhistas e manter as práticas da gestão alinhadas à legislação vigente. A Constituição das Leis Trabalhistas teve algumas alterações depois da reforma trabalhista e também após a pandemia do covid-19, onde novos modelos de trabalho como híbrido e remoto se popularizaram no Brasil e no mundo. Neste artigo você vai saber tudo o que a legislação diz sobre a hora extra e como os Recursos Humanos devem lidar com este direito e com a gestão da modalidade em seu dia a dia. Boa leitura! Hora extra: um direito protegido por leis A hora extra é um direito previsto na legislação trabalhista, apesar de ser opcional, muitas empresas lidam com esta modalidade em suas rotinas.  Afinal de contas, quem nunca precisou de um tempo a mais para terminar aquele relatório com prazo para o dia seguinte pela manhã? Ou entrou mais cedo para finalizar uma encomenda que o cliente viria buscar nas próximas horas? Pensando na realidade das empresas e na mão de obra brasileira, a Constituição Federal em seu artigo artigo 59 da CLT, diz que:  “Art. 59.  A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.”     O Artigo 7º, inciso XlI, prevê que todo colaborador contratado sob regime CLT pode trabalhar até 8 horas diárias, totalizando 44 horas semanais.  Ou seja, de acordo com as regras da CLT, o que excede este período de tempo considera-se como hora extra. Como vimos, a lei permite a realização de horas extras, mas não podem ultrapassar 2 horas diárias por colaborador. Mas essas não são as únicas regras previstas por lei. O inciso XVI da Constituição das Leis Trabalhistas também assegura o pagamento das horas extras com acréscimo de 50% sobre o valor da hora normal. “ 1o  A remuneração da hora extra será, pelo menos, 50% (cinquenta por cento) superior à da hora normal.” Isso significa que os Recursos Humanos precisam estar atentos e ter o controle do número de hora extra realizada pelos colaboradores por dois motivos: conformidade legal e custos excessivos com mão de obra nesta modalidade. Como calcular hora extra Para calcular horas extras de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) no Brasil, é importante entender algumas regras básicas: Jornada normal de trabalho: A jornada padrão é de 8 horas diárias e 44 horas semanais. Qualquer tempo de trabalho além disso deve-se considerar hora extra. Adicional de hora extra: O valor da hora extra é, no mínimo, 50% superior ao valor da hora normal. Isso significa que, se a hora normal é R$ 10,00, a hora extra será, no mínimo, R$ 15,00. Cálculo do Valor da Hora Extra: Passo 1: Calcular o valor da hora normal. Se o salário é mensal, dividir o salário por 220 (número de horas mensais para uma jornada de 44 horas semanais). Passo 2: Aplicar o adicional de 50% (ou outro percentual, se estabelecido em convenção ou acordo coletivo). Passo 3: Multiplicar o valor da hora extra pelo número de horas extras trabalhadas. Imagine que um funcionário ganha um salário de R$ 2.200,00 O funcionário receberá R$ 150,00 a mais no salário, referente às 10 horas extras trabalhadas. Considerações Adicionais Qual valor da extra? Como vimos anteriormente, o pagamento da hora extra ao colaborador sofre acréscimo de 50% sobre sua hora trabalhada em horário normal. Contudo, também é uma opção converter a hora extra em banco de horas. Nessa modalidade, o colaborador pode gozar de horas de descanso proporcionais às horas extras trabalhadas. Este também é um direito previsto em lei citada no parágrafo 2° do artigo 59: “§ 2o  Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias.”       Deste 2017, após a reforma trabalhista, o banco de horas também pode ser adotado por meio de acordo entre empregado e empregador mas, neste caso, sua validade é de apenas 6 meses. “§ 5º  O banco de horas de que trata o § 2o deste artigo poderá ser pactuado por acordo individual escrito, desde que a compensação ocorra no período máximo de seis meses.” O potencial da tecnologia para o RH A forma tradicional de calcular hora extra é descobrindo quanto o colaborador ganha por hora, levando em consideração seu salário base dividido por 44 horas semanais. A partir da extração das informações sobre quantas horas extras foram realizadas no mês, é acrescido 50% sobre o valor total das horas excedentes. Esta fórmula é eficiente, mas onerosa, pois demanda muito tempo dos Recursos Humanos para mitigar as informações de cada colaborador que realizou hora extra em determinados dias do mês. Além disso, é preciso colocar na ponta do lápis para verificar se não houve excesso ou horas extras feitas indevidamente sem prévia autorização. Afinal, calcular hora extra de cada colaborador individualmente pode ser um desafio, considerando os curtos prazos de fechamento dos relatórios mensais. São esses detalhes que fazem o uso de tecnologia ser crucial para otimizar as rotinas do RH. E uma plataforma de gestão pode ser uma grande aliada.

Impactos da LGPD na rotina de RH

Impactos da LGPD e dos requisitos de segurança da informação na rotina de RH Sancionada em 2019, a Lei Geral de Proteção de Dados (nº 13.709/18), também conhecida como LGPD, está cada dia mais incorporada às rotinas administrativas das empresas. Embora seja muito focada no ambiente digital, suas regras não atingem apenas a relação entre clientes e empresas. Já parou para pensar na quantidade de informações coletadas durante um processo seletivo pelos Recursos Humanos? Compartilha-se uma série de dados pessoais quando uma pessoa se candidata a uma vaga de emprego, incluindo informações sensíveis.  Dentro da LGPD os dados se classificam em dois tipos: pessoais e sensíveis. Que circulam desde um simples telefone de contato até questões íntimas como orientação sexual ou deficiência, citando apenas alguns exemplos. O principal objetivo da LGPD é proteger as informações dos indivíduos de livre circulação. Riscos que aumentaram muito após a globalização da internet e do compartilhamento de dados que ocorre nas redes todos os dias. Além do caráter jurídico, a lei também cobre aspectos humanos como integridade moral e respeito à legislação nacional de cada país. Como sabemos, a LGPD foi inspirada na GDPR (General Data Protection Regulation), que entrou em vigência em 2018 na União Europeia, e já opera ativamente no Brasil desde 2020. Sendo o grande responsável pela coleta dessas informações, há impactos da LGPD nesse setor, que tem a obrigação de garantir que as práticas das empresas estejam em conformidade legal à LGPD em todas as fases de um colaborador dentro da empresa. Após a contratação, o RH também fica responsável por armazenar informações dos colaboradores como alterações de cargo e salário, declarações, atestados médicos, entre outros.  As multas para quem descumpre suas regras podem chegar a 2% do faturamento total do negócio e a supervisão dos órgãos responsáveis está cada ano mais rigorosa. Mas afinal de contas, quais cuidados os Recursos Humanos devem tomar para evitar divergências à LGDP e em quais situações especificamente ela se aplica? Coleta e armazenamento de informações A LGPD define o operador como a pessoa que realiza o tratamento de dados pessoais em nome do controlador. Simplificando, o operador é a pessoa ou a empresa que processa e trata os dados pessoais sob as ordens do controlador. Deste modo, um dos impactos da LGPD é a necessidade de fornecer um termo de consentimento ao coletar todas as informações solicitadas dentro daquele processo. Neste momento é essencial que o RH saiba o que ele pode coletar e o que é realmente necessário. O motivo da recepção desses dados precisa estar muito claro para a equipe de RH. Além disso, deve-se esclarecer a forma de administração das informações e os impactos positivos nos processos internos da empresa. Independente da resposta, sempre se deve solicitar a permissão do indivíduo para o armazenamento e gestão de seus dados enquanto houver esta relação com a empresa. De acordo com a LGPD, o prazo permitido para armazenamento de informações dos colaboradores pelo RH é de 5 anos para dados relativos à gestão de pagamento ou de controle de horas remuneradas; 20 anos para dados referentes a um registro médico; 3 anos para informações de contato de um cliente potencial que não respondeu a nenhuma solicitação e 6 meses para dados de registro (log). Termos de consentimento para compartilhar dados pessoais e sensíveis devem estar incluídos sempre nas solicitações. Seja por meio de assinatura física ou digital ou aceite em uma caixa de seleção. É crucial informar o indivíduo sobre o porquê de estar compartilhando aquelas informações com a empresa..  A maioria dos serviços online que utilizamos atualmente como ferramentas de gestão, assinaturas, softwares, etc., já oferecem seus Termos e Condições de Uso assegurando o controle de dados administrados através de suas soluções, facilitando muito a vida dos Recursos Humanos neste sentido. Dados Sensíveis Ao coletar informações sobre candidatos e/ou colaboradores, é importante que os Recursos Humanos pensem em três pontos: finalidade, adequação e necessidade. Ou seja, o dado precisa ter uma finalidade definida e respeitada. É importante salientar também que o Tribunal Superior do Trabalho (TST) definiu que não se pode exigir informação sobre a Classificação Internacional de Doenças (CID) em atestado médico e odontológico como requisito para o abono de faltas para empregados. Desta forma, exigir que o colaborador apresente esta informação pode-se interpretar como infração à LGPD, fique atento! Compartilhamento e/ou vazamento de dados  Assim como os Recursos Humanos devem se atentar em armazenar corretamente as informações dos colaboradores e não compartilhá-las com outras empresas ou instituições – o que a LGPD proíbe terminantemente e pode acarretar em multas gravíssimas. Dados sobre fornecedores também precisam de atenção.  Uma empresa brasileira foi condenada a pagar R$ 10 mil reais de indenização a um cliente que teve seus dados compartilhados com terceiros sem sua autorização. No exterior, empresas como Google e Uber já pagaram valores mais altos por terem deslizado no cumprimento da LGPD. Por isso, ao firmar um acordo com uma terceirizada ou fornecedor, é importante seguir a regra básica dos 3 pontos: finalidade, adequação e necessidade. Deixando claro no contrato assinado por ambos, como aqueles dados será o tratamento desses dados internamente e quais as permissões de compartilhamento concedidas por ambas as partes. Quando receber informações pessoais de colaboradores e candidatos como documentação, declarações, históricos, etc, somente profissionais autorizados devem ter acesso e responsabilidade sobre seu armazenamento. Também é importante usar sistemas com senha e ter uma política de acesso bem definida, evitando expor esses dados de forma indevida, ainda que internamente. Além de prejuízos legais e financeiros, pode-se comprometer gravemente a reputação de uma empresa em casos de vazamentos de dados de qualquer origem. Na Nexti, por exemplo, conquistamos a certificação ISO 27001 e 27701, que garantem a segurança da informação dos mais de 400.000 colaboradores de nossos clientes que gerenciam documentos por meio de nossa plataforma.  Documentos como atestados, convocações, avisos entre outros são facilmente gerenciados pelo Nexti diariamente com toda a segurança jurídica necessária. Ainda sobre os impactos da LGPD: outro lado da moeda Por

Escalas de trabalho: quais são e como aplicar?

Diferentes tipos de trabalho podem confundir o RH. Saiba como montar escalas de trabalho de acordo com cada um deles neste artigo. O Artigo 58 da CLT determina a carga horária semanal de 44 horas para profissionais com registro em carteira. É possível distribuir essas 44 horas nos dias da semana. Com as inúmeras dinâmicas e necessidades de cada empresa, a organização das escalas de trabalho entre o quadro de colaboradores é essencial para manter a produtividade e o bom funcionamento das operações. Alguns setores como prestação de serviços, saúde e varejo são os mais afetados, sendo necessário haver escaladas que contemplem todos os dias da semana, incluindo os domingos e horários noturnos. Por este motivo, a legislação trabalhista regulamentou alguns tipos de escalas de trabalho para proteger colaboradores e empresas juridicamente e distribuir as horas de trabalho de forma justa para ambas as partes. Neste artigo vamos explorar os diferentes tipos de escalas de trabalho e suas implicações jurídicas. Além de acordos coletivos ou individuais que determinam especificidades e personalizações dessas escalas sem ferir a CLT. Está preparado? O que é escala de trabalho Escalas de trabalho são uma forma de organizar e distribuir as folgas entre os colaboradores com o objetivo de não prejudicar a operação da empresa. Setores do varejo, shoppings, hotelaria e serviços essenciais são alguns exemplos de negócios que não podem interromper suas operações por nenhum dia da semana. Sendo então necessário se criar escalas entre os funcionários e distribuí-los de forma justa nos dias e horários da semana. Primeiramente para não sobrecarregar o colaborador e manter a empresa em conformidade legal junto à legislação trabalhista. Segundo, para que o RH tenha visibilidade ampla dos revezamentos e consiga fazer ajustes caso seja necessário, perante uma falta injustifcada, um colaborador afastado ou demissões, até que um novo funcionário seja contratado. As escalas de trabalho são essenciais para manter o bom funcionamento do negócio e garantir a produtividade contínua exigida em cada tipo de negócio. Tipos de escalas de trabalho Pensando nos diferentes tipos de empresas e suas necessidades, a Legislação Trabalhista prevê alguns tipos de escalas diferentes. O objetivo é garantir os direitos dos colaboradores, como folgas e horas trabalhadas previstas na lei e uma alternativa para as empresas remanejarem o quadro de funcionários de acordo com suas operações. É possível organizar as escaladas de trabalho em horas, dias ou mensalmente. Por exemplo escalas como 12×36 se contam através de horas, onde o colaborador trabalha 12 horas consecutivas e folga 36 horas, repetindo este ciclo. Já na escala 6×1, a contagem ocorre por dias, ou seja, são seis dias de trabalho para 1 de folga na semana. O artigo 67 da CLT diz que “Nos serviços que exijam trabalho aos domingos, com exceção quanto aos elencos teatrais, será estabelecida escala de revezamento, mensalmente organizada e constando de quadro sujeito à fiscalização”. Isso significa que colaboradores que trabalham aos domingos devem ter sua escala de trabalho alterada mensalmente para que ele folgue, no mínimo, um domingo por mês. Além de suas outras folgas já previstas. Escala de trabalho 6×1 Assim como nomeclatura mesmo explica, a escala de trabalho 6×1 é quando o colaborador trabalha seis dias da semana para folgar um. Lembrando que a escala 6×1 não precisa necessariamente iniciar. em uma segunda-feira. Ela pode começar em qualquer dia da semana desde que não ultrapasse os seis dias consecutivos de trabalho permitidos em lei. Outro ponto da escala 6×1 é que, independentemente, ela também precisa respeita a carga horária semanal prevista na legislação trabalhista. Dito isto, não pode ultrapassar as 44 horas semanais. Podendo então dividir em seis dias com uma jornada de 7h20 por dia ou 8h de segunda a sexta, com carga horária reduzida de 4h no sábado, apenas para citar alguns exemplos. Horas extras também podem ocorrer neste tipo de escala, respeitando o limite de 2 horas extras por dia no máximo. Os setores de varejo, indústrias de produtos essenciais, hoteis, restaurantes, emergências e hospitais, são exemplos que costumam aderir a escala 6×1 em seus modelos trabalho. Escala de trabalho 6×2 Embora a CLT não estabeleça especificamente a escala 6×2, sua regulamentação ocorre por meio de convenções e acordos coletivos. Estes ajustam a aplicação das regras trabalhistas às necessidades específicas de cada setor ou empresa.  É importante que esses ajustes respeitem os direitos básicos dos trabalhadores e sejam formalizados com a participação dos sindicatos. A aplicação dessa escala deve considerar a necessidade de garantir a saúde e segurança dos trabalhadores, evitando excessos que possam levar à fadiga ou outros problemas relacionados ao trabalho contínuo. A escala de trabalho 6×2 é um tipo de jornada onde o empregado trabalha durante seis dias consecutivos e, em seguida, tem dois dias de descanso.  Essa escala é comum em atividades que requerem funcionamento contínuo, como indústrias, hospitais e serviços essenciais. A jornada diária de trabalho pode variar, mas normalmente é de 8 horas por dia, totalizando 48 horas em um ciclo de 8 dias (6 dias de trabalho e 2 de descanso). A CLT não prevê que o descanso semanal remunerado deva ocorrer preferencialmente aos domingos (Art. 67), por isso na escala 6×2 é possível que o descanso semanal ocorra em outros dias da semana, dependendo das necessidades da empresa. Porém, se a jornada diária ultrapassar 8 horas, deve-se considerar o tempo adicional deve ser como horas extras e remunerar com adicional, geralmente de 50%.  Também é possível utilizar o banco de horas para compensar horas trabalhadas além da jornada regular, desde que acordado previamente em convenção ou acordo coletivo. Escala 12×36 A escala de trabalho 12×36 é um tipo de jornada em que o trabalhador atua por 12 horas consecutivas e, em seguida, tem um período de 36 horas de descanso. A legalidade da escala 12×36 está prevista no Art. 59-A da CLT, introduzido pela Reforma Trabalhista de 2017. Essa escala pode ocorrer mediante acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho. Essa escala é comum em setores que exigem operação contínua ou com

Endomarketing e Recursos Humanos: alinhamento de estratégias

Estratégias de endomarketing são fundamentais para o engajamento dos colaboradores, aqui está tudo o que o RH precisa saber sobre o assunto O endomarketing, também conhecido como marketing interno, é uma das principais formas de criar um bom clima organizacional. Através de suas ações, é gerada uma imagem positiva da empresa perante seus colaboradores, mas não se limita a isso.  Com um planejamento de endomarketing bem executado, os principais resultados são engajamento espontâneo dos seus colaboradores, também conhecido como employer branding. Relação de fidelidade, pois a empresa é bem vista aos olhos dos colaboradores, e desperta sentimento de satisfação e pertencimento. Além de engajamento e consequentemente, mais produtividade, o colaborador também terá um discurso positivo em torno de sua experiência. Uma imagem positiva da empresa no mercado de trabalho desperta o interesse dos profissionais em fazer parte da equipe, simplesmente pela impressão que ela transmite. E não apenas isso, o endomarketing é responsável por implementar diversas ações que impactam diretamente o clima organizacional e o bem estar dos colaboradores. Neste artigo vamos abordar melhor os conceitos do marketing interno e dar exemplos práticos de como aplicar o endomarketing em sua empresa. Boa leitura! O que é endomarketing Endomarketing é um conjunto de ações voltadas para o público interno, ou seja, são estratégias de marketing aplicadas aos colaboradores. O principal objetivo do endomarketing é engajar e reter as pessoas, alinhar valores e criar relações mais duradouras, que vão além de uma carteira assinada. É fazer com que os colaboradores vistam a camisa da empresa. E isso não significa apenas oferecer um videogame ou mesa de ping pong no escritório. O endomarketing deve ser planejado para que, de fato, impacte positivamente no dia a dia, criando um ambiente de trabalho harmonioso, produtivo e que estimule o bem estar de todos. Porque o endomarketing é importante No atual cenário do mercado de trabalho, as pessoas estão mais propensas a mudar de emprego em busca de uma melhor qualidade de vida. A economia global também estimula este movimento com as milhares de startups que surgiram nos últimos anos financiadas por fundos de crédito terceirizados. E o advento do home office, que expandiu o mercado de trabalho, além da qualidade de vida, também permite que brasileiros trabalhem para empresas de outros países de dentro de suas casas. Neste contexto, as empresas passaram a se preocupar mais com a retenção de talentos e evitar o turnoff. O endomarketing hoje entra como uma excelente ferramenta para este fim. Isso porque, além de reforçar a imagem da empresa perante seus colaboradores, também gera sentimento de pertencimento e melhora o ambiente organizacional. Papel do RH no endomarketing Os Recursos Humanos são os grandes responsáveis por entender o perfil dos colaboradores e alinhar suas expectativas e necessidades às estratégias de endomarketing. Caso não haja um departamento de marketing para oferecer suporte, o planejamento e a execução do marketing interno também ficarão por conta do RH. Por isso é importante que esses profissionais estejam por dentro das melhores práticas para assim conseguir aplicá-lo de forma efetiva com seus times. Como veremos mais adiante, um bom plano de endomarketing começa antes mesmo da contratação, durante o processo seletivo. Até a forma como uma nova vaga é publicada pode impactar na imagem que as pessoas têm da empresa e gerar o sentimento decisivo de “quero ou não trabalhar aqui!”. Por isso, continue lendo este artigo e veja como o RH tem papel fundamental na estruturação do marketing interno. Diferenças entre endomarketing e comunicação interna O endomarketing também é conhecido como marketing interno e pode ser constantemente confundido com comunicação interna. Porém estes dois termos são bem distintos e agora você vai entender a diferença entre eles. Como dito anteriormente, o endomarketing é um conjunto de ações que visam engajar o colaborador. Além disso, busca alinhar os valores da empresa entre as equipes, gerar senso de pertencimento e, com isso, fidelizar e reter as pessoas. A comunicação interna é uma das formas de se fazer isso, é uma ferramenta para informar os colaboradores do que acontece no ambiente corporativo. Ela pode (e deve) ser usada para dar suporte ao endomarketing. Na prática, o endomarketing é estratégico e conta com diversos tipos de ações que vão desde eventos, programas de incentivo, workshops, brindes, etc., que são informadas aos colaboradores por meio da comunicação interna. Ações de endomarketing na prática Mas afinal de contas, como aplicar então o endomarketing em minha empresa na prática? Separamos aqui algumas ações que são tipicamente utilizadas em planejamentos estratégicos de endomarketing. Porém, é importante salientar que não adianta realizar estas ações de forma aleatória, sem um planejamento ou objetivo definido. Para definir seu plano de endomarketing, pense em como ele realmente vai contribuir para fortalecer o fit cultural entre o colaborador e a empresa. Considere também as especificidades de cada equipe e de acordo com os valores de cada empresa. Processos seletivos Já dizia o ditado, “a primeira impressão é a que fica” e os processos seletivos são literalmente a porta de entrada para o colaborador em uma empresa. Os Recursos Humanos são os grandes responsáveis por esta etapa da nova jornada de trabalho na vida de uma pessoa. Então, além das questões técnicas do cargo como salário e benefícios, é importante pensar em criar um processo prático e eficiente. Tudo começa na publicação da vaga. Escolher bem a plataforma de divulgação e gestão das vagas é o primeiro passo para criar uma boa primeira impressão. Processos longos, faltas de feedback, informações confusas ou divergentes (na descrição é uma coisa e na prática é outra completamente diferente) pode ser um verdadeiro repelente de talentos, fique ligado! Para um processo seletivo eficiente você pode contar com o Nexti Talent, acompanhamento do começo ao fim do processo seletivo, centralizando as vagas que você publica em diferentes portais em uma só plataforma. Além de poder enviar mensagens e contatar os candidatos por meio da própria plataforma, seu sistema inteligente pré seleciona os melhores candidatos, agilizando todo o trabalho do RH. Saiba mais

Dicas para o onboarding de colaboradores à distância

Que a tecnologia agiliza e aperfeiçoa uma série de processos para os Recursos Humanos a gente já sabe. Mas, você já parou para pensar em como ela pode auxiliar também nos processos de onboarding da sua empresa? Sim! Com a expansão dos modelos de trabalho e pessoas trabalhando em diferentes postos de trabalho, o Onboarding se tornou um grande desafio para o RH, já que se trata de uma etapa importante para o entendimento do novo colaborador sobre sua função e sobre valores da empresa. Além de exercer um papel fundamental no engajamento. A importância do onboarding O Onboarding é o processo de integração de um novo colaborador à uma empresa. Ele é de extrema importância porque fornece todas as informações necessárias para que o funcionário possa iniciar seu trabalho. O Onboarding também tem a função de estreitar a relação entre o novo colaborador e a empresa, ao apresentar os valores, a missão e os objetivos do negócio, bem como seus processos internos. Se bem estruturado, o Onboarding pode ser a peça chave para o engajamento de um novo colaborador. Ao mostrar preocupação em introduzir a pessoa em sua nova rotina e criar uma atmosfera de pertencimento e acolhimento. Para colaboradores que trabalham em diferentes localidades isto pode ser um desafio. Afinal de contas, como incorporar uma pessoa à rotina da empresa sem que ela esteja lá de fato?  Bom, a tecnologia tornou-se uma grande aliada nesse processo e facilita muito todas as etapas, além de permitir que o Onboarding aconteça exatamente da mesma forma para todos, independentemente de sua função. Como estruturar um bom onboarding Existem várias formas de se criar um Onboarding de sucesso, listamos aqui alguns passos que consideramos essenciais para que tudo possa acontecer tanto de forma online quanto presencial. É importante que este processo ocorra em etapas, preferencialmente entre uma a duas semanas, assim realiza-se a incorporação passo a passo e haverá tempo para que a pessoa assimile todas as informações antes de iniciar suas tarefas de trabalho. Tudo começa na contratação Um processo seletivo confuso pode desanimar qualquer candidato, mas nada pior do que uma admissão burocrática e demorada, o que pode levar ao pior pesadelo de qualquer profissional de RH, o turnover de candidatos. Com as ferramentas disponíveis hoje em dia, é muito possível fazer uma admissão de forma remota. Todos os documentos podem ser enviados em suas versões digitais e contratos e assinaturas feitas online com segurança jurídica.  Com a Nexti, por exemplo, você não apenas faz todo o processo de recrutamento, como também realiza a admissão de novos colaboradores de forma totalmente online, contando com a segurança jurídica oferecida pela assinatura digital, totalmente integrada ao sistema. Aproveite estas tecnologias para agilizar os processos de seu departamento pessoal e trazer mais agilidade na etapa burocrática do Onboarding antes de avançar para as próximas fases que iremos falar melhor a seguir. Só quem trabalha com Recursos Humanos sabe o quão é difícil encontrar o candidato perfeito e todo o trabalho que é abrir um processo seletivo. Já ouviram falar que “a primeira impressão é a que fica?”. Por este motivo, é importante planejar a admissão também para ser prática e transparente para ambas as partes. Ferramentas e Acessos É crucial que haja dentro do processo de Onboarding uma lista de fases para o RH seguir com clareza, e uma delas é o fornecimento de todas as ferramentas e acessos necessários para que o novo colaborador exerça suas funções. É de responsabilidade do RH coletar informações como dados pessoais, documentação, endereço para envio de equipamento, entre outras questões imprescindíveis para a realização do trabalho. Além de acionar os departamentos responsáveis para providenciar o que for necessário e acompanhar para que tudo saia como planejado. A dica é criar um “checklist” com o que é preciso como: criação de e-mail corporativo, acesso a ferramenta X, Y, Z, envio de EPIs, computador e acessórios, etc. Assim o setor tem maior controle das etapas concluídas e garante a disponibilidade de tudo durante o Onboarding. Crie uma boa apresentação institucional de onboarding É bem provável que o novo colaborador já tenha lido a respeito da empresa na internet, mas é obrigação dos Recursos Humanos apresentá-la de forma institucional. É imprescindível que esta apresentação contenha a história da empresa, sua missão, visão e valores e quais são seus principais objetivos de negócio. Assim você já deixa claro em qual momento a pessoa está entrando e como seu trabalho ajudará a empresa a alcançar suas metas. Também é importante que mostrar o organograma da empresa e quais pessoas ou setores que o novo colaborador deve procurar quando precisar de um esclarecimento sobre assuntos específicos. Outra pauta que deve conter nesta introdução são algumas regras da empresa, principalmente aquelas relacionadas à segurança da informação, termos de confidencialidade e outras questões relacionadas à LGPD e código de ética e conduta. Nesta fase é possível já fornecer os documentos para assinatura online, agilizando o processo e evitando gastos desnecessários com envio de contratos físicos em papel. Clientes Nexti, por exemplo, enviam documentos para assinatura via aplicativo, e o colaborador recebe na palma da mão. Tudo isso com validade jurídica. Esta apresentação é geral para todos os novos colaboradores, independente de sua função ou setor. Também pode-se realizar facilmente em uma reunião online com compartilhamento de tela para os funcionários remotos ou em postos de trabalho distantes da matriz. Kit de boas-vindas ao colaborador Quem não gosta de ganhar presente que atire a primeira pedra. Além da obrigação de fornecer o equipamento necessário para o colaborador, o RH pode providenciar um kit com mimos personalizados como caderno, camiseta, entre outros. Atualmente, o mercado de brindes corporativos possui inúmeras opções, para diversos orçamentos e estilos de negócio. O melhor é que o RH, aliado ao Marketing, escolha itens que mais têm fit cultural com a empresa e que transmitam uma mensagem motivadora. Esta ação além de criar uma atmosfera amistosa e de acolhimento, também gera ações de employer branding. Afinal de contas, quem nunca