Holerite para Recursos Humanos: tudo o que o RH precisa saber

É muito possível que profissionais de Recursos Humanos ainda tenham dúvidas sobre o holerite. Este documento faz parte da rotina de empresas há muito tempo, mais precisamente desde 1880, e pouco se fala sobre sua importância ou mesmo os motivos que o levam à obrigatoriedade. O holerite é um documento importante tanto para os colaboradores quanto para os Recursos Humanos e Departamento Pessoal. Isso ocorre porque ele contém informações detalhadas sobre os pagamentos mensais e serve como um comprovante jurídico, tornando a relação trabalhista mais clara e segura. Neste artigo iremos abordar mais detalhadamente o que é o holerite, também conhecido como folha de pagamento ou contracheque. E falar sobre suas características jurídicas e também sobre o papel dos Recursos Humanos no bom uso deste documento. Boa leitura! O que é um holerite? Holerite é um documento que contém todas as informações sobre os recebimentos e descontos do salário de um trabalhador. Também é popularmente conhecido como folha de pagamento ou contracheque. O holerite existe desde 1880, e foi idealizado por um americano, o então fundador da empresa IBM, Herman Hollerith. Daí o nome holerite, derivado do sobrenome do empresário “Hollerith”, que inventou uma máquina de cartões que registrava os dados dos funcionários de forma massiva. Com o desenvolvimento da economia e a Revolução Industrial, o documento se tornou uma folha de registro de pagamentos individual que era assinada pelos trabalhadores no momento em que recebiam seus salários. Com o avanço da tecnologia, o holerite se aperfeiçoou e hoje contamos com versões totalmente digitais que podem ser acessadas de qualquer dispositivo e em qualquer lugar do mundo. Além de praticidade, o holerite eletrônico também traz mais agilidade no processamento das informações pelas empresas. Abordaremos mais sobre este assunto adiante, fique ligado! Quais informações devem constar no holerite? Como dito anteriormente, o holerite é um documento que registra os pagamentos e descontos do salário de um colaborador. Ele é importante para manter a transparência na relação trabalhista e oferecer segurança jurídica para ambas as partes por servir como um comprovante. Com a atual legislação trabalhista e a carga tributária imposta aos salários de colaboradores no regime CLT, o holerite tem um papel crucial no esclarecimento das informações sobre os descontos, além dos valores recebidos para além do salário como abonos, horas extras, adicional noturno, comissões, entre outros. Sua emissão é obrigatória, mas não há uma regra específica na lei que defina quais informações devem constar no documento. Deste modo, os profissionais de Recursos Humanos foram aperfeiçoando gradualmente o documento, seguindo as transformações jurídicas e também das dinâmicas de trabalho no geral. As informações básicas que devem constar em todo holerite são: Dados do Empregador e Empregado: Período de Referência: Remuneração: Descontos: Outras Informações: Totalizações: Essas informações são fundamentais para assegurar que o empregado compreenda plenamente os componentes de sua remuneração e eventuais descontos, bem como para garantir a conformidade com as obrigações trabalhistas por parte do empregador.  Holerite é obrigatório? A palavra holerite não é citada na legislação trabalhista, porém o “recibo de pagamento” é descrito como obrigatório e executa a mesma função do documento. De acordo com o Artigo 464 da CLT: Art. 464 – O pagamento do salário deverá ser efetuado contra recibo, assinado pelo empregado; em se tratando de analfabeto, mediante sua impressão digital, ou, não sendo esta possível, a seu rogo. Parágrafo único. Terá força de recibo o comprovante de depósito em conta bancária, aberta para esse fim em nome de cada empregado, com o consentimento deste, em estabelecimento de crédito próximo ao local de trabalho. (Parágrafo incluído pela Lei nº 9.528, de 10.12.1997) Desta forma, a entrega do holerite aos colaboradores, com a função de recibo de pagamento se torna obrigatória para as empresas. Lembrando que, atualmente, o holerite pode ser entregue tanto na versão impressa quanto na digital e não há obrigatoriedade do trabalhador assinar o documento. Os detalhes sobre salários, horas extras, adicionais e descontos, como INSS e IRRF, permitem que os empregados compreendam plenamente sua remuneração e os benefícios que estão sendo fornecidos. Esta transparência é crucial para manter a confiança e a motivação dos trabalhadores, além de evitar mal-entendidos e disputas relacionadas a pagamentos. A omissão de informações em um holerite ou a não entrega do “contracheque” é uma infração legal prevista em lei e pode levar a empresa a sofrer sanções e processos trabalhistas caso o colaborador comprove que não recebeu o documento. O que a legislação diz Para os colaboradores, o holerite é mais do que um simples comprovante de pagamento; é uma ferramenta que assegura a transparência sobre o que está sendo pago e deduzido. Ele permite que os trabalhadores verifiquem se os valores recebidos estão corretos e de acordo com o que foi acordado contratualmente, bem como com as leis trabalhistas e previdenciárias. A obrigatoriedade da entrega do holerite está prevista na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), especificamente no artigo 464, que estabelece a necessidade de fornecimento de um comprovante detalhado dos pagamentos efetuados ao empregado.  Além disso, a Portaria nº 3.626 de 1991 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) detalha a necessidade de discriminação clara dos valores pagos e descontados, promovendo a transparência. Confira os aspectos obrigatórios sobre o holerite O setor de recursos humanos tem a responsabilidade de garantir a precisão e a conformidade com as leis trabalhistas. Isso inclui: O não cumprimento dessas obrigações pode acarretar sanções para o empregador, incluindo multas administrativas e ações judiciais movidas por trabalhadores. O artigo 47 da CLT estabelece penalidades para empresas que não mantêm registros precisos e atualizados, além do risco de ações trabalhistas por danos materiais e morais, caso o trabalhador comprove prejuízos decorrentes de erros ou omissões no holerite. Holerite eletrônico: vantagens e legislação As vantagens do holerite são múltiplas. Para o empregador, ele promove a organização e a conformidade legal, evitando multas e sanções. Para o empregado, proporciona clareza e segurança financeira. Além disso, a existência de um registro detalhado de pagamentos facilita o controle financeiro pessoal e a comprovação de renda

Debate Bootcamp – Imersão e compartilhamento com grandes lideranças

O Debate Bootcamp by NEXTI, que aconteceu no dia 23/08/2022, organizado pelo nosso parceiro Roberto Coletti, proporcionou um encontro com grandes lideranças no setor de operações e segurança. Um debate de imersão que agrega valor na fomentação de novas ideias no campo. Nós, como patrocinadores, não ficamos de fora, e também conseguimos aproveitar o compartilhamento desses gigantes! Nossa equipe, representada pelo Alisson Vale Morgado e pelo Gabriel Villela, que participaram dessa última edição do Bootcamp, descrevem a importância do evento para a consolidação de um forte networking entre os profissionais da área. Por causa de uma atual quebra de fronteiras entre pessoas e o conhecimento não existe mais restrição e retenção de informações, o foco é compartilhar tudo que é eficaz e que pode ajudar nossos parceiros a crescer. As dicas e análises partilhadas pelos palestrantes, Gabriel Barreto, Luiz Auletta e Wanderson Gloor com mediação de Antonio Neves, nos confirmam que essa é a linha seguida pelas referências nacionais no meio. Como muito bem pontuado pelo COO da G4S, Wanderson Gloor, o Bootcamp oferece um espaço essencial para a análise do mercado empresarial brasileiro, pois valoriza e prioriza a experiência nacional. Confira o depoimento na íntegra.  As ferramentas usadas por ele e outros grandes gestores são debatidas com os participantes, possibilitando novas perspectivas e estratégias facilitadoras do alcance do sucesso. É com base nessas experiências que temos a certeza que estamos no caminho certo! Em suma, a inovação que o mercado de segurança está sentindo virá acompanhada de bastante tecnologia, quem está antenado nesse processo já sabe onde encontrar a solução para as questões operacionais. E você, tá esperando o que pra acompanhar o gigantes do mercado?

Achou caro?

Como Superar a Mais Comum Objeção na Venda! O verbo achar significa “julgar”, “considerar”, “entender”, ou seja, é uma avaliação subjetiva resultante, na maioria das vezes, da dificuldade em entender a relação custo x benefício. Um dos desafios é a simplicidade na compreensão do CUSTO (Preço), objetivo, racional e facilmente mensurável; da complexidade do BENEFÍCIO, subjetivo e intangível, como conforto, comodidade, status, segurança, qualidade de vida (Pessoas) ou agregar valor, diferencial competitivo, fortalecimento da marca e da fidelização dos clientes (Empresas). Necessário explorar o assim chamado VALOR PERCEBIDO, isto é, sob o ponto de vista de quem está comprando, se a vantagem ou benefício apresentado acrescenta ou não VALOR ao mesmo. Uma vez que o PREÇO é OBJETIVO e que o VALOR, SUBJETIVO, será determinado pelas necessidades e expectativas do interlocutor em relação ao Produto e/ou Serviço. Para superar esta famosa objeção, segue um roteiro simples, porém eficaz: OUÇA! “Faça com que suas palavras tenham maior valor do que o seu silêncio…” É comum o profissional de vendas ter dificuldades em ouvir. Seja por ansiedade ou por conhecer e dominar muitas informações de seu produto/serviço e querer dar vazão a todo conteúdo. Antes de mais nada, conheça o Cliente pesquisando nas fontes de informações disponíveis como Google, LinkedIn, Facebook, Instagram, para entender sua atual conjuntura, objetivos, interesses, expectativas, dificuldades, sonhos e desafios.  Lembre-se da frase “Informação é Poder”, portanto… empodere-se! Conhecer melhor o Cliente facilita o contato, ainda mais utilizando na abordagem perguntas abertas, isto é, aquelas em que as respostas fogem aos monossilábicos “sim” ou “não”. Lembrando que não existem negociações, mas, sim, relacionamentos. Essas respostas servirão de bússola para a fase seguinte. IDENTIFIQUE AS NECESSIDADES Traduzindo Características em Benefícios Muito mais importante do que conhecer a Concorrência é conhecer as necessidades do Cliente!  Explorando as informações cedidas por ele, cabe ao negociador ter a habilidade de conectar os dois polos NECESSIDADE x BENEFÍCIO.  Aqui muitos profissionais se perdem por apresentar Características em vez de Benefícios e Vantagens, lembrando que Características estão associadas a aspectos técnicos, objetivos (e enfadonhos) do que se está vendendo, como medidas, forma de funcionamento, tipo de material, tecnologia utilizada. Os Benefícios irão depender das Necessidades, que são subjetivas e variam de pessoa para pessoa.  Resumindo: responda à pergunta silenciosa do seu ouvinte. Quais são as vantagens para mim? O que ganho com isto? TRANSFORME BENEFÍCIOS EM NÚMEROS Contra Fatos Não Há Argumentos As negociações B2B, isto é, aquelas Corporativas – de Empresa para Empresa -, agregam desafio maior ainda em razão da cadeia decisória envolver pessoas com demandas diversas, algumas específicas para sua área. A Produção/Operação, Recursos Humanos, Comercial, Jurídico, TI, Financeiro, Compras, por exemplo, possuem tanto interesses comuns quanto exclusivos. A boa notícia é que Empresas têm os mesmos desejos: aumentar produtividade, maximizar lucros e reduzir custos. Assim, traduzir benefícios em números é um importante e decisivo fator estratégico, tanto no dimensionamento em valores ($), quanto em percentuais (%), considerando o ganho financeiro (mais lucros) ou economia (menos despesas). Desta forma, torna-se racional (objetivo, tangível e mensurável) aquilo que muitas vezes fica restrito ao emocional (subjetivo, intangível e imensurável). Acabe com a objeção do “Achei caro” e conquiste maiores e melhores re$ultado$ nas suas negociações!