Entenda a avaliação de desempenho e como ela pode melhorar o alcance das metas da empresa

ícones de indicadores de desempenho sendo apresentados digitalmente por uma pessoa.

A avaliação de desempenho é uma ferramenta fundamental para o crescimento das empresas e o desenvolvimento dos colaboradores.  Ela vai muito além de um processo burocrático, sendo essencial para alinhar as expectativas da organização com as metas individuais, promovendo o crescimento tanto do profissional quanto da empresa.  Mas como fazer isso de maneira eficiente e estratégica? Com a ajuda de soluções tecnológicas, como as oferecidas pela Nexti, é possível transformar a avaliação de desempenho em um processo contínuo e integrado, alinhado com os objetivos organizacionais e capaz de impulsionar o engajamento e a motivação. Confira! O que é avaliação de desempenho e por que ela é importante para a empresa? A avaliação de desempenho é um processo sistemático que permite à empresa analisar a performance dos seus colaboradores em relação aos objetivos e metas definidas. Ela possibilita identificar pontos fortes, áreas de melhoria e oportunidades de desenvolvimento.  Além disso, é uma ferramenta essencial para o alinhamento estratégico, pois ajuda a empresa a garantir que todos estão trabalhando em direção aos mesmos objetivos. Empresas que utilizam avaliações de desempenho de forma estratégica conseguem não apenas monitorar o progresso de seus colaboradores, mas também entender como suas contribuições impactam diretamente nos resultados da empresa.  A importância desse processo está no fato de que ele pode direcionar planos de desenvolvimento individualizados, ajustar metas e até melhorar a retenção de talentos, criando um ambiente de trabalho mais satisfatório e alinhado com as expectativas de todos. Como a avaliação de desempenho contribui para o desenvolvimento dos colaboradores? A avaliação de desempenho é uma oportunidade para o colaborador entender o impacto do seu trabalho e como ele pode evoluir dentro da empresa.  Quando bem realizada, ela proporciona feedbacks construtivos e específicos, mostrando ao colaborador como suas habilidades estão contribuindo para a empresa e onde ele pode melhorar.  Isso gera um sentimento de valorização, motivando-o a desenvolver novas competências e a aprimorar sua performance. Por exemplo: uma empresa que realiza avaliações de desempenho regularmente pode identificar, de maneira prática, colaboradores com potencial para liderar projetos e equipes, promovendo-os a funções estratégicas.  Esse tipo de abordagem contribui para a construção de um ambiente mais colaborativo e centrado no desenvolvimento contínuo, algo essencial no RH 4.0, que valoriza a experiência e o crescimento do colaborador como parte da estratégia organizacional. Como fazer uma avaliação de desempenho eficiente dos funcionários? A eficiência de uma avaliação de desempenho depende de alguns fatores-chave: clareza nos critérios de avaliação, regularidade do processo e comunicação clara.  É importante que tanto gestores quanto colaboradores saibam quais aspectos serão avaliados e entendam o propósito da avaliação.  Um modelo de avaliação de desempenho profissional bem estruturado deve envolver metas claras, expectativas realistas e indicadores de performance mensuráveis. Além disso, a avaliação deve ser um processo contínuo. Realizar feedbacks periódicos evita que o colaborador seja surpreendido com críticas ao final do ciclo e permite ajustes mais ágeis.  A utilização de uma escala de avaliação de desempenho de 1 a 5, por exemplo, facilita o entendimento das pontuações e possibilita uma comparação mais justa entre diferentes avaliações.  Esses aspectos tornam o processo mais transparente e eficiente, tanto para o colaborador quanto para o gestor. Quais são os principais pontos de uma avaliação de desempenho? Uma avaliação de desempenho eficaz deve cobrir pontos essenciais como habilidades técnicas, capacidade de comunicação, cumprimento de metas e adequação à cultura organizacional.  Esses critérios permitem uma visão ampla e detalhada da atuação do colaborador, destacando não apenas o que ele entrega, mas também como ele colabora para o ambiente de trabalho. É fundamental que a avaliação considere não só os resultados individuais, mas também o impacto do colaborador no time e na empresa como um todo.  Comentários específicos e exemplos de feedbacks podem ser utilizados para ilustrar pontos positivos e áreas de melhoria, oferecendo um direcionamento claro para o desenvolvimento futuro.  O feedback, quando é objetivo e construtivo, é uma ferramenta poderosa para o crescimento do colaborador. O que são as avaliações 180° e 360° e como elas diferem? A avaliação de desempenho pode ser feita de várias formas, mas duas das mais conhecidas são as avaliações 180° e 360°. Na avaliação 180°, o feedback é dado principalmente pelo superior imediato, oferecendo uma visão hierárquica da performance do colaborador.  Esse modelo é bastante usado para acompanhar o cumprimento de metas e para alinhamento com as expectativas da liderança. Já a avaliação 360° envolve uma análise mais completa, com feedbacks de colegas, gestores, subordinados (se aplicável) e até clientes.  Esse modelo oferece uma perspectiva mais rica e abrangente, ideal para empresas que valorizam o feedback colaborativo e querem entender como o colaborador é visto por diferentes stakeholders.  A escolha entre um modelo ou outro depende dos objetivos da empresa e do perfil da equipe. Quais são os tipos de avaliação de desempenho mais utilizados? Entre os tipos de avaliação de desempenho, encontramos diversas abordagens que se adaptam a diferentes necessidades.  Algumas das mais comuns incluem a autoavaliação, avaliação por objetivos, avaliação por competências, avaliação comportamental, avaliação por resultados, avaliação em grupo, feedback 360°, entre outros.  Cada tipo possui suas particularidades e vantagens, sendo ideal para diferentes contextos e objetivos organizacionais. Por exemplo, a autoavaliação promove a autocrítica e a reflexão sobre a própria atuação, enquanto a avaliação por competências foca nas habilidades técnicas e comportamentais necessárias para a função.  Com a ajuda de soluções digitais, é possível aplicar esses métodos de forma integrada e personalizada, facilitando a análise de cada perfil e promovendo um acompanhamento mais próximo e individualizado. Leia também: O futuro do trabalho: Preparando o RH para a era digital.  Como a tecnologia pode facilitar o processo de avaliação de desempenho no RH? A tecnologia desempenha um papel crucial na modernização da avaliação de desempenho. Com ferramentas digitais, é possível criar um histórico das avaliações, acompanhar metas de desenvolvimento e gerar relatórios que facilitam a análise dos resultados.  Além disso, uma plataforma digital permite que o RH acompanhe o processo em tempo real e acesse dados de maneira ágil, contribuindo para decisões

Como a administração de pessoal pode otimizar a gestão de colaboradores na sua empresa?

uma mesa com laptop, relatórios e análises do colaborador.

A administração de pessoal é fundamental para o bom funcionamento de qualquer departamento de RH, sendo responsável por coordenar processos como recrutamento, folha de pagamento e gestão de benefícios.  Para gestores, que têm o desafio de aumentar a eficiência e reduzir custos, a administração de pessoal pode parecer uma área que consome tempo e energia.  No entanto, com as ferramentas adequadas, como as soluções oferecidas pela Nexti, essa parte administrativa pode ser simplificada e até otimizada, permitindo que o RH foque em ações mais estratégicas.  Neste artigo, veremos como a administração de pessoal pode transformar a gestão de colaboradores, otimizando processos e garantindo eficiência operacional. Confira! O que é administração de pessoal e por que é importante para o RH? A administração de pessoal abrange uma série de tarefas essenciais que envolvem o gerenciamento dos colaboradores de uma empresa. Isso inclui desde o controle de ponto e folha de pagamento até o acompanhamento de férias, benefícios e obrigações trabalhistas.  É por meio da administração de pessoal que as empresas garantem que seus colaboradores sejam pagos corretamente, estejam com sua documentação em dia e que as obrigações fiscais e legais estejam sendo cumpridas.  Para o RH, manter uma administração de pessoal eficiente é crucial, pois a má gestão dessa área pode resultar em multas, sanções legais e insatisfação entre os funcionários. Quais são os processos básicos de administração de pessoal? Os processos básicos da administração de pessoal incluem a admissão de novos colaboradores, a gestão de contratos de trabalho, o processamento da folha de pagamento, o controle de ponto e horas extras, e a gestão de benefícios como vale-transporte, vale-refeição e assistência médica.  Cada um desses processos demanda precisão e cumprimento das regulamentações trabalhistas. No entanto, esses processos também podem ser extremamente repetitivos e demorados, o que faz da automação uma solução ideal para gestores que buscam otimizar o tempo e evitar erros manuais. O que faz um administrador de pessoal e qual seu papel na empresa? O administrador de pessoal é o responsável por coordenar todas as atividades administrativas que envolvem os colaboradores de uma empresa.  Ele garante que todas as informações de folha de pagamento, benefícios e férias estejam atualizadas e sejam processadas corretamente.  Além disso, o administrador de pessoal atua como um elo entre a gestão e os colaboradores, garantindo que todos os direitos trabalhistas sejam respeitados e que a empresa esteja em conformidade com as obrigações legais.  Seu papel é fundamental para manter a ordem e a fluidez dos processos de RH, especialmente em empresas com um grande número de funcionários. Veja também: Como preencher folha de ponto: passo a passo. Quanto ganha um assistente de administração de pessoal e qual a importância desse cargo? O assistente de administração de pessoal é responsável por auxiliar na execução das tarefas administrativas e garantir que os processos fluam sem problemas.  O salário médio desse profissional varia de acordo com a região e o porte da empresa, mas no Brasil, a média salarial gira em torno de R$2.500,00.  Embora seja uma função operacional, o papel do assistente é fundamental para garantir que o RH opere de forma eficiente e conforme as regulamentações.  A importância desse cargo se reflete na capacidade de manter a organização dos processos e auxiliar no cumprimento das obrigações trabalhistas. Como a automação da administração de pessoal pode melhorar a eficiência operacional? A automação dos processos de administração de pessoal pode transformar completamente a forma como o RH opera.  Soluções como as oferecidas pela Nexti permitem que tarefas repetitivas, como o cálculo de horas e benefícios e o fechamento de ponto, sejam automatizadas, eliminando a necessidade de intervenção manual e reduzindo significativamente o risco de erros.  Isso não apenas melhora a eficiência operacional, mas também libera tempo para que o RH se concentre em atividades mais estratégicas, como a gestão de talentos e o desenvolvimento de planos de carreira.  Segundo um estudo da Deloitte, empresas que investem em automação de processos de RH conseguem reduzir em até 40% o tempo gasto em atividades administrativas. Veja também: Backoffice no RH: simplifique processos com a eficiência das soluções integradas Nexti. Como a administração de pessoal ajuda a manter a conformidade trabalhista? Um dos principais papéis da administração de pessoal é garantir que a empresa esteja em conformidade com a legislação trabalhista.  Isso inclui o cumprimento de prazos de pagamento, a atualização correta das informações dos colaboradores e a gestão dos benefícios. A conformidade trabalhista é crucial para evitar multas, processos judiciais e sanções legais.  Um sistema eficiente de gestão de capital humano, como o oferecido pela Nexti, pode axuliar a garantir que todas essas obrigações sejam cumpridas, reduzindo o risco de erros e assegurando que a empresa esteja sempre em conformidade com a legislação. Quais são as principais dificuldades na gestão de capital humano e como superá-las? As principais dificuldades enfrentadas na administração de pessoal estão relacionadas à complexidade das regulamentações trabalhistas e ao volume de tarefas repetitivas que precisam ser geridas manualmente.  Além disso, o erro humano é um dos maiores vilões da administração de pessoal, resultando em falhas que podem prejudicar tanto a empresa quanto os colaboradores.  A solução para esses problemas está na automação e na utilização de ferramentas de gestão de RH e DP que centralizam e padronizam esses processos, permitindo maior controle e visibilidade sobre as operações. Por que investir em tecnologia para melhorar a administração de pessoal? Investir em tecnologia para aprimorar a administração de capital humano é uma das melhores formas de garantir eficiência e conformidade.  A automação permite que tarefas manuais sejam executadas de forma rápida e precisa, eliminando o risco de erros e proporcionando um ambiente de trabalho mais organizado.  Além disso, a tecnologia oferece uma maior visibilidade sobre os processos, permitindo que os gestores tomem decisões baseadas em dados e melhorem continuamente a operação.  Um estudo da PwC mostrou que 85% das empresas que investem em automação no RH observam uma melhoria significativa na produtividade e na eficiência geral. Como a Nexti pode otimizar a administração de pessoal

Entenda a certidão FGTS e como a Nexti facilita a regularização para empresas

mãos digitando em laptop com ícones de certificação e processos digitais.

A Certidão FGTS é um documento essencial para qualquer empresa que busca manter suas obrigações trabalhistas em dia e evitar complicações legais.  No universo corporativo, onde eficiência e regularidade fiscal são cruciais, entender a importância da certidão FGTS e saber como emiti-la é um diferencial para a gestão de recursos humanos e finanças.  Neste artigo, vamos discutir sua relevância para o cumprimento das normas trabalhistas e mostrar como a Nexti pode tornar esse processo mais ágil e eficiente. Confira! O que é a Certidão FGTS e por que ela é tão importante para as empresas? A Certidão FGTS, também conhecida como Certificado de Regularidade do FGTS (CRF FGTS), é um documento que comprova a regularidade de uma empresa em relação ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço.  Esse certificado atesta que a empresa está em dia com o recolhimento do FGTS dos seus colaboradores, o que é fundamental para garantir a segurança dos trabalhadores e o cumprimento da legislação.  Sua obtenção é obrigatória para diversas atividades empresariais, incluindo a participação em licitações e o acesso a financiamentos públicos. Qual a diferença entre Certidão FGTS, CND Federal e Certidão Trabalhista? A Certidão FGTS, a CND Federal (Certidão Negativa de Débitos Federais) e a Certidão Trabalhista são documentos distintos, embora todos estejam ligados à regularidade fiscal e trabalhista de uma empresa.  A Certidão FGTS, como já mencionado, comprova a quitação do FGTS. A CND Federal atesta que a empresa não possui débitos federais, como impostos e tributos administrados pela Receita Federal. Já a Certidão Trabalhista indica que a empresa não tem pendências em processos trabalhistas. Entender essas diferenças é essencial para garantir uma gestão empresarial completa e sem riscos de passivos jurídicos. Por que manter a Certidão FGTS atualizada é crucial para evitar problemas legais? Manter a certidão sempre atualizada é uma medida preventiva para evitar sanções e problemas legais que podem surgir em uma fiscalização ou auditoria.  Empresas que não possuem o CRF em dia podem ser impedidas de firmar contratos com órgãos públicos, participar de licitações ou até mesmo enfrentar restrições em operações financeiras.  Além disso, o atraso ou irregularidade no FGTS pode resultar em multas, juros e outras penalidades, impactando o orçamento e a reputação da empresa.  Por isso, garantir que a certidão FGTS esteja sempre atualizada é uma questão de evitar riscos e promover a segurança jurídica da organização. Qual o impacto da regularização do FGTS na participação em licitações? Para empresas que atuam no setor público, estar em dia com o FGTS é fundamental, pois a certidão FGTS é um dos requisitos para participar de licitações.  A ausência do CRF impede que a empresa participe de concorrências, o que pode resultar na perda de oportunidades de negócio. Ter a certidão regularizada, portanto, não é apenas uma questão de conformidade, mas também de competitividade.  Empresas que mantêm suas obrigações trabalhistas atualizadas garantem que estão prontas para competir em igualdade de condições no mercado, evitando a exclusão de importantes oportunidades de negócio. Como consultar a Certidão FGTS e verificar a situação da sua empresa? O processo de consulta é relativamente simples, mas que exige atenção. A consulta pode ser feita pelo site da Caixa Econômica Federal, responsável pela administração do FGTS.  Basta acessar a área de serviços e fornecer os dados da empresa, como o CNPJ, para obter a certidão FGTS. Além disso, é possível realizar a consulta do FGTS pelo CPF dos colaboradores para verificar se todos os depósitos estão regulares.  Essa prática é importante para garantir que não haja pendências que possam comprometer a obtenção do CRF e o cumprimento das obrigações trabalhistas. O que fazer se sua empresa estiver com pendências na Certidão FGTS? Se a sua empresa estiver com pendências na certidão FGTS, é importante agir rapidamente para regularizar a situação. A primeira etapa é identificar a origem das pendências, o que pode ser feito na consulta ao site da Caixa ou com o auxílio de um contador especializado.  Em muitos casos, as irregularidades estão relacionadas ao atraso nos pagamentos ou à falta de atualização cadastral dos funcionários. Solucionadas as pendências, a empresa deve solicitar uma nova certidão FGTS para garantir que o CRF seja atualizado e evitar restrições legais. Como a automação de processos pode facilitar a emissão e controle da Certidão FGTS? Automatizar o controle da certidão FGTS é uma solução que traz agilidade e precisão para a gestão de recursos humanos.  Com a automação, é possível monitorar o pagamento do FGTS de cada colaborador em tempo real e identificar possíveis erros ou atrasos antes que se tornem um problema maior.  Como o FGTS Digital pode facilitar a gestão das obrigações trabalhistas? O FGTS Digital é uma iniciativa que visa modernizar a administração do FGTS, facilitando a comunicação entre empresas e a Caixa Econômica Federal.  Com o FGTS Digital, os empregadores têm mais transparência e praticidade na gestão das obrigações trabalhistas, podendo acessar e gerenciar informações de forma mais ágil e eficiente. A digitalização permite que gestores visualizem relatórios detalhados sobre os depósitos e identificações de FGTS de cada funcionário, o que melhora a precisão e reduz o tempo necessário para realizar essas atividades. Como a Nexti pode ajudar sua empresa a manter a Certidão FGTS sempre atualizada? A Nexti oferece uma plataforma centralizada, que ajuda a simplificar a atualização da Certidão do FGTS. Em um só aplicativo, é possível gerir: Com sistemas otimizados e integrados, auxiliamos empresas a monitorar os pagamentos do FGTS, garantindo que as obrigações trabalhistas estejam sempre em dia.  Isso permite que os gestores tenham uma visão completa e precisa do status de cada colaborador, evitando problemas legais e promovendo a transparência.  Leia também: Como evitar ação trabalhista contra sua empresa.  Conclusão A certidão FGTS é um documento essencial para empresas que desejam manter a regularidade trabalhista e evitar problemas legais.  Manter o CRF atualizado e adotar práticas de automação para monitorar o pagamento do FGTS são passos importantes para garantir a conformidade e a competitividade no mercado.  Com o apoio da Nexti, sua empresa pode disponibilizar para o colaborador

Entenda o ponto facultativo e seus efeitos na jornada de trabalho e operações empresariais

O ponto facultativo é uma oportunidade que uma empresa tem de suspender o expediente com uma pausa para os colaboradores sem implicações de desconto salarial.  Embora seja uma prática comum, para a adesão do ponto facultativo é ideal um planejamento estratégico, pois pode impactar diretamente na operação da empresa. Ao avaliar os efeitos nas jornadas de trabalho e operações, a empresa deve levar em conta tanto as necessidades de produtividade quanto o bem-estar dos colaboradores, buscando um equilíbrio que valorize ambos. O que é ponto facultativo? Ponto facultativo é uma expressão que pode gerar algumas dúvidas, mas em essência, refere-se a dias em que a empresa tem a opção de liberar seus colaboradores do trabalho, sem que isso impacte seus salários. Ou seja, são dias em que o expediente pode ser suspenso mediante acordo prévio entre empregador e empregado. A definição dos pontos facultativos é realizada por meio de decretos governamentais no Brasil, seja no âmbito federal, estadual ou municipal. Esses decretos estabelecem quais dias serão considerados facultativos em cada região, podendo variar de acordo com feriados locais e eventos específicos. Dessa forma, as empresas podem organizar suas atividades levando em conta essas datas, garantindo a satisfação dos colaboradores e o cumprimento das obrigações legais. O que diz a CLT? Embora o ponto facultativo seja uma prática consolidada no Brasil, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) não possui uma regulamentação específica para essa situação.  A CLT estabelece direitos e deveres entre empregadores e empregados em relação aos feriados, mas não aborda diretamente sobre o ponto facultativo.  Esse tipo de dia de descanso é regulamentado por decretos e decisões governamentais, que podem variar conforme a esfera federal, estadual ou municipal. Qual a diferença entre feriado e ponto facultativo? A principal diferença entre feriados e pontos facultativos reside na obrigatoriedade da folga. Nos feriados, a folga é garantida por lei, e os empregados têm o direito a um dia de descanso remunerado. Já nos pontos facultativos, a liberação do trabalho é opcional para as empresas. Caso a organização opte por conceder a folga nesses dias, os colaboradores não sofrem desconto salarial. Essa distinção é essencial para que empregadores e funcionários compreendam seus direitos e deveres em relação aos dias de descanso. Vale ressaltar que, em ambos os casos, a empresa pode operar em regime de plantão, por exemplo, quando oferece serviços essenciais à população, mas deve assegurar que os funcionários que trabalham nesses dias sejam compensados adequadamente. O planejamento cuidadoso dos feriados e pontos facultativos contribui para um ambiente de trabalho mais harmonioso e eficiente. Ponto facultativo altera o valor do salário? Se o empregador decidir conceder folga ao colaborador, o pagamento integral do salário deve ser mantido. O ponto facultativo não ocasiona em redução de salário, já que, mesmo com a liberação do empregado, ele não deve sofrer desconto na sua remuneração.  Em dias facultativos, cabe ao empregador a decisão de liberar ou não o funcionário, sem prejuízo ao salário. Por outro lado, se o colaborador for requisitado a trabalhar em um ponto facultativo, ele não terá o direito a horas extras, já que o dia de trabalho é facultativo e não obrigatório por lei. Ainda assim, acordos específicos podem definir compensações para os colaboradores que trabalham durante esses dias. Quais são os pontos facultativos? Os pontos facultativos no Brasil estão geralmente relacionados a feriados prolongados, períodos festivos ou eventos específicos. Os exemplos comuns incluem os dias próximos a datas comemorativas como: Carnaval é feriado ou ponto facultativo? O Carnaval é um exemplo clássico de ponto facultativo no Brasil. Embora seja uma data amplamente celebrada e de grande importância cultural, não é considerada feriado nacional. Portanto, cada empresa tem a liberdade de decidir se concederá ou não folga aos colaboradores durante o período carnavalesco. Em algumas cidades, como Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo, é comum que muitas empresas optem por dar o dia de folga aos funcionários, considerando o impacto significativo das festividades nessas regiões. Contudo, em outras localidades ou setores de atuação em que a demanda de trabalho é mais constante, a empresa pode escolher manter suas operações normalmente. A flexibilidade para decidir sobre a folga no Carnaval possibilita uma gestão mais adequada das necessidades específicas de cada negócio. Como funciona quando o colaborador trabalha em uma cidade diferente da que mora? Para colaboradores que residem em uma cidade e trabalham em outra, a gestão de feriados e pontos facultativos pode ser mais desafiadora. Nesse cenário, a empresa deve considerar as normas das duas localidades, pois cada município pode ter decretos próprios para feriados e dias facultativos.  Em alguns casos, pode ser necessário que o colaborador siga o calendário da cidade em que trabalha, enquanto em outras situações pode ser acordado o respeito aos feriados da cidade de residência. Para evitar conflitos, recomenda-se que a empresa defina, em contrato ou em acordo com o colaborador, qual será a prática a ser adotada.  Esse tipo de definição, muitas vezes, também está previsto em acordos coletivos, o que reforça a importância de o setor de Recursos Humanos acompanhar a legislação trabalhista regional e as normas acordadas para manter a prática segura e transparente. Quem trabalha no ponto facultativo recebe hora extra? É importante esclarecer que, quando um colaborador trabalha em um dia considerado ponto facultativo e a empresa não concede folga, ele não tem direito a receber hora extra. Afinal, a liberação do trabalho é opcional e não é considerada uma jornada extraordinária. Entretanto, caso a empresa opte por conceder o dia de folga e um funcionário trabalhe nesse período, é importante verificar se há acordos coletivos ou cláusulas específicas no contrato de trabalho que definam o pagamento de horas extras nesse caso, evitando problemas futuros. Como organizar os feriados e dias facultativos? Para uma organização eficiente dos feriados e pontos facultativos dentro da empresa, o setor de Recursos Humanos desempenha um papel fundamental. É importante criar um calendário anual que inclua todas as datas relevantes, como feriados nacionais e locais, pontos facultativos e eventos específicos da empresa, levando

Descubra o que é BPM e como ele pode transformar a gestão de processos da sua empresa

Homem trabalhando em um laptop com gráficos e ícones relacionados a desempenho e metas surgindo na tela.

A eficiência operacional é uma das maiores prioridades para qualquer gestor, especialmente em um cenário onde empresas precisam adaptar-se rapidamente às mudanças do mercado.  Um dos conceitos fundamentais para alcançar essa eficiência é o BPM, sigla em inglês para Business Process Management ou Gestão de Processos de Negócios. Mas, afinal, o que é BPM? Trata-se de uma metodologia que visa otimizar processos de negócios, trazendo clareza e eficiência às operações.  Neste artigo, vamos detalhar seu conceito e como ele pode ser o primeiro passo para transformar a forma como sua equipe trabalha. Confira! O que é BPM e por que ele é crucial para o sucesso de uma empresa? Business Process Management (BPM) é uma abordagem estruturada para melhorar e gerenciar os processos de negócios dentro de uma organização.  Em termos simples, BPM ajuda a empresa a visualizar, analisar e otimizar cada etapa dos seus processos operacionais. Ao implantar BPM, uma empresa pode identificar gargalos, eliminar redundâncias e automatizar tarefas repetitivas, tudo isso de maneira eficiente.  Para muitas empresas, essa metodologia não só promove uma operação mais enxuta, mas também impacta diretamente na qualidade dos serviços e na satisfação do cliente. De acordo com uma pesquisa feita pela Gartner, empresas que adotam BPM observam uma redução de até 20% nos custos operacionais e um aumento significativo na produtividade. O que é que significa BPM na prática de gestão de pessoas? Aplicar o BPM à gestão de pessoas pode parecer um desafio inicialmente, já que estamos falando de uma metodologia de gestão de processos. No entanto, a verdade é que o BPM se encaixa perfeitamente nesse contexto.  Imagine que Marcos, gestor de RH de uma empresa de Facilities e segurança com 10 mil colaboradores, precisa enfrentar a tarefa de coordenar uma equipe grande e dispersa geograficamente.  Neste cenário, o BPM pode ajudar a mapear os fluxos de trabalho dentro do RH, automatizando processos essenciais, como recrutamento, integração de novos colaboradores e até mesmo a gestão da folha de pagamento. Isso pode ser realizado por meio de uma plataforma que permite a visualização de todo o fluxo de recrutamento, desde a publicação da vaga até a contratação. Se algo estiver causando um atraso, o BPM permite que ele ajuste o processo, eliminando gargalos.  Na prática, ele transforma a gestão de pessoas ao tornar o RH mais eficiente, eliminando tarefas manuais que consomem tempo e oferecendo um maior controle sobre o ciclo de vida do colaborador na empresa. Saiba mais: Dicas para o onboarding de colaboradores à distância.  Quais são os benefícios do BPM para melhorar a eficiência operacional? O principal deles é a melhoria significativa na eficiência operacional. Isso acontece porque o BPM permite que as empresas mapeiem detalhadamente todos os seus processos, identifiquem áreas problemáticas e implementem melhorias contínuas.  Além disso, ele facilita a automação de tarefas repetitivas, permitindo que os funcionários concentrem-se em atividades mais estratégicas. Veja mais detalhes a seguir. Ajuda a reduzir custos e aumentar a produtividade Ao otimizar os processos e automatizar tarefas, a empresa gasta menos com retrabalho e tempo desperdiçado.  Processos manuais, por exemplo, frequentemente levam a erros, resultando em desperdício de tempo e dinheiro para corrigir essas falhas. O BPM não só mitiga esses problemas, mas também proporciona ganhos de produtividade. Segundo um levantamento da Gallup, empresas que implementaram BPM observaram uma melhoria de 15% na produtividade dos seus colaboradores, liberando tempo para atividades mais importantes. Automatizar processos de RH e melhorar o desempenho da equipe O RH é um setor normalmente visto como um “gasto”, mas com as soluções integradas da Nexti, ele se transforma em um setor estratégico, impactando positivamente o ROI.  Com o BPM, é possível automatizar processos essenciais, como recrutamento, gestão de talentos e folha de pagamento. Isso não só reduz o tempo gasto nessas atividades, como também diminui a margem de erro.  A automação através do BPM garante que cada tarefa seja executada da forma correta, no tempo certo, e com a precisão necessária, tornando o RH mais ágil e capaz de responder rapidamente às demandas do negócio. Por exemplo, ao automatizar o processo de ajuste de ponto, a equipe pode eliminar a necessidade de revisar manualmente cada solicitação, o que facilita a vida dos colaboradores e melhora a eficiência geral do RH.  Esse tipo de automação pode liberar horas preciosas que podem ser dedicadas a melhorar a experiência do colaborador, um dos principais focos da gestão de pessoas na era digital. Qual a diferença entre o BPM e outras ferramentas de gestão de processos? Embora existam diversas ferramentas de gestão de processos, o BPM se destaca por sua abordagem holística. Diferente de soluções que focam apenas em partes específicas de um processo, o BPM engloba toda a operação.  Isso significa que o BPM não só gerencia tarefas, como também otimiza o fluxo de trabalho em todas as áreas da empresa. Essa é uma vantagem crucial, pois permite que ele visualize todos os processos de RH como um todo, identificando pontos de melhoria em qualquer etapa, seja no recrutamento, na gestão de talentos ou na folha de pagamento. Além disso, o BPM também permite que as empresas realizem ajustes contínuos, garantindo que as operações evoluam com o tempo e se tornem cada vez mais eficientes.  Essa adaptabilidade é essencial em um ambiente empresarial dinâmico, onde mudanças rápidas exigem respostas igualmente ágeis. Saiba mais: 5 Ferramentas para digitalizar seu departamento pessoal.  Como a Nexti pode ajudar sua empresa a implementar o BPM de forma eficaz? Implementar o BPM pode parecer uma tarefa complexa, mas com as soluções integradas da Nexti, esse processo se torna mais simples e eficaz. Embora a Nexti não faça diretamente o mapeamento de processos, suas soluções de automação e gestão de RH são perfeitamente compatíveis com as metodologias do BPM.  Ao integrar as ferramentas da Nexti, as empresas podem otimizar seus processos de gestão de pessoas, automatizar tarefas administrativas e garantir que a implementação do BPM ocorra de maneira suave e eficiente. Conclusão Entender o que é BPM e como ele pode transformar a gestão

Como evitar ação trabalhista contra sua empresa

Agir em conformidade com as leis é fundamental para evitar ações trabalhistas em sua empresa, saiba como neste artigo Receber uma ação trabalhista é o medo de qualquer empresa. De acordo com o relatório geral do TST, só no ano de 2023, houve o julgamento de 3.539.091 processos na Justiça do Trabalho, 11,5% a mais que em 2022. A jornada de trabalho é a segunda maior causa dessas ações (18%), seguida de remuneração do trabalhador (17%). Na primeira posição está a rescisão do contrato de trabalho, com 28%. Seja qual for o motivo, é possível perceber que, em sua maioria, o RH é o grande responsável por manter as práticas da empresa em conformidade legal e evitar uma ação trabalhista contra empresa. Processos bem executados e atenção são pontos-chave para ter sucesso neste jornada. Neste artigo iremos explorar um pouco mais estes pontos e dar dicas para que o RH se mantenha dentro das leis evitando uma ação trabalhista. O que é uma ação trabalhista Uma ação trabalhista é quando um colaborador se sente lesado por determinado processo da empresa. Como vimos anteriormente, esta insatisfação pode estar relacionada ao contrato de trabalho, jornada de trabalho, entre outros. Ainda que, algumas vezes, esta ação trabalhista não tenha fundamento legal, uma vez aberta pela colaborador, caberá a empresa se defender e provar perante à justiça que agiu de acordo com a lei. Este processo é oneroso, gastando tempo e dinheiro com a contratação de advogados entre outros gastos. Além disso, a imagem da empresa perante ao mercado de trabalho e aos próprios colaboradores pode ser afetada. Até que se prove sua inocência, as redes sociais são ferramentas infalíveis na disseminação de informações, sem contar sites de compartilhamento de informações profissionais e vagas, onde ocorre a avaliação das empresas de forma anônima. Por este motivo, uma ação trabalhista é uma questão que se deve evitar a todo custo e os Recursos Humanos são agentes decisivos para que ela não aconteça dentro de uma empresa. Quanto tempo demora uma ação trabalhista? A resposta é: depende. Tudo vai depender do tipo de ação e da abordagem do advogado representante do ex-colaborador. Primeiro, quando um colaborador entra com uma ação trabalhista contra a empresa que trabalha atualmente, perante a lei, isso significa que os seus direitos que não estão sendo preservados no contrato de trabalho. Ou seja, é o mesmo que dizer que a empresa não está honrando com o que determina a Lei Trabalhista vigente, conforme preceitua o artigo 483 da CLT.  Desta forma, quando ele aciona um advogado, o mesmo contará o juiz para que seja realizada uma rescisão indireta. Rescisão Indireta por ação trabalhista: o que é isso? Uma vez aberta oficialmente a ação trabalhista contra a empresa, o advogado recorrerá ao juiz para a execução da rescisão indireta, garantindo os direitos rescisórios do colaborador até a finalização do processo. Caso o juiz aceite, a rescisão indireta garante judicialmente o direito do colaborador de  receber todas as verbas trabalhistas rescisórias (como se tivesse ocorrido a demissão do trabalhador). Sendo elas: saldo salário, aviso prévio, décimo terceiro proporcional, férias vencidas (se houver), férias proporcionais, saque de todo saldo do FGTS e multa de 40% do FGTS e guias para recebimento do seguro desemprego (se tiver os requisitos exigidos pelo Ministério do Trabalho). Desta forma, o colaborador é demitido, recebendo seus direitos rescisórios previstos na lei e é dado início ao processo de arbitragem da ação trabalhista. Após a rescisão indireta, o tempo que leva para a conclusão de uma ação trabalhista varia muito de caso para caso. Primeiro, vai depender da causa apontada pelo colaborador. Segundo, da expertise e desempenho do advogado que ele contratou. Levemos em consideração que existem advogados influentes que por terem bom relacionamento jurídico e experiência em determinadas causas, consegue resolver suas ações de forma mais rápida. Caso o colaborador busque por uma advogado gratuito na procuradoria geral, por exemplo, o processo pode ser mais lento. Quando se trata do sistema judiciário brasileiro, não é possível estabelecer um período de tempo exato para que uma ação trabalhista seja finalizada. Visto que só em 2023, tivemos mais de 3 milhões e meio de processo trabalhistas abertos no Brasil. Fases de uma ação trabalhista no Brasil No Brasil, o processo de ação trabalhista passa por várias fases, desde a tentativa de conciliação até o possível recurso em instâncias superiores. As fases principais são as seguintes: Distribuição da Reclamação Trabalhista: O reclamante (trabalhador) protocola a reclamação trabalhista no fórum competente. A reclamação pode ser feita por escrito ou verbalmente (neste caso, um servidor do tribunal reduz a termo). Notificação do Reclamado: O reclamado (empregador) é notificado sobre a ação trabalhista e a data da audiência inaugural. Audiência Inicial: Na audiência inicial, há uma tentativa de conciliação entre as partes. Se as partes chegarem a um acordo, encerra-se o processo. Se não houver acordo, o reclamado apresenta a defesa (contestação). Réplica e Provas: Após a apresentação da defesa, o reclamante pode replicar, respondendo os argumentos da defesa. As partes apresentam suas provas (documentais, testemunhais, etc.). Audiência de Instrução e Julgamento: Na audiência de instrução, ouvem-se as as testemunhas e ocorre a coleta das provas orais. Após a instrução, o juiz pode proferir a sentença na própria audiência ou reservar-se para fazê-lo posteriormente. Sentença: O juiz analisa as provas e os argumentos apresentados e profere a sentença, decidindo sobre os pedidos feitos pelo reclamante. Recursos: As partes podem interpor recursos caso não concordem com a decisão. Os principais recursos são: Recurso Ordinário: dirigido ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Recurso de Revista: dirigido ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), em casos específicos. Embargos de Declaração: para esclarecer pontos obscuros ou omissos da sentença. Execução: Se a decisão transitar em julgado (não houver mais possibilidade de recurso) e a parte condenada não cumprir a sentença voluntariamente, inicia-se a fase de execução, onde o juiz toma medidas para garantir o cumprimento da decisão, como penhora de bens. Cumprimento da Sentença: A parte condenada cumpre a sentença,

Como escolher o ponto eletrônico digital para sua empresa

Conheça os tipos de ponto eletrônico disponíveis e veja qual é a melhor opção para sua empresa O ponto eletrônico digital é uma ferramenta para registro de informações de entrada e saída dos colaboradores, incluindo intervalos, faltas, horas extras, entres outros dados pertinentes à jornada de trabalho. O Artigo 74 da Consolidação das Leis de Trabalho (CLT) prevê o ponto eletrônico como meio para registro de presença dos colaboradores pelas empresas. “§ 2º  Para os estabelecimentos com mais de 20 (vinte) trabalhadores será obrigatória a anotação da hora de entrada e de saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções expedidas pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, permitida a pré-assinalação do período de repouso.” A lei permanecia intacta até pouco tempo atrás, mas teve que ser reformulada com a popularização de novos modelos de trabalho, principalmente após a pandemia da covid-19, onde o home office e o trabalho híbrido foi integrado à rotina das empresas. Com isso, a lei do ponto digital foi atualizada por meio da Portaria 671/2021. Nela são especificados os sistemas de registro de ponto eletrônico permitidos e suas regras de utilização. Além disso, trata sobre a obrigatoriedade e acesso aos comprovantes de registro. Falaremos mais adiante sobre os tipos de registro de ponto eletrônico disponíveis hoje no mercado e citados pela Portaria 671/2021 da CLT. Fique atento! O que é ponto eletrônico? Antes de tudo, o que é ponto eletrônico e porque ele é indispensável para as empresas? Primeiramente, como menciona a CLT, toda empresa com mais de 20 funcionários tem a obrigação por lei de ter algum meio de registro de entrada e saída para seus colaboradores. Também é previsto o devido fornecimento de comprovantes para ambas as partes. O ponto eletrônico é uma sistema de registro de informações de entrada e saída dos colaboradores que usa tecnologia para captar e armazenar essas informações. Este tipo de ponto é mais seguro e prático. O sistema de registro de ponto mais antigo e utilizado ainda hoje por algumas empresas é a tradicional folha de ponto. Uma folha simples com campos para preenchimento manual do nome do colaborador e horários de entrada e saída, incluindo intervalos ao longo do dia e horas extras. Também é comum neste tipo de folha de ponto haver um campo para assinatura do colaborador, para reforçar a identidade e a empresa ter um respaldo jurídico um pouco mais seguro. Entretanto, este modelo de registro de ponto é muito antigo e não oferece a segurança necessária para as empregadoras, muito menos ao colaboradores, já que as chances de fraude são muito altas. Além de não haver praticidade neste método. Demandando muito tempo para os Recursos Humanos contabilizarem as horas trabalhadas e fazer as apurações necessárias para o cálculo correto dos pagamentos. Por isso este método está sendo deixado para trás e substituído pelos ponto eletrônicos. Como funciona ponto eletrônico digital? O ponto eletrônico digital veio como uma alternativa mais tecnológica e com mais funcionalidades além de apenas realizar o registro de entrada e saída dos colaboradores. Nas empresas que possuem Nexti, por exemplo, a rotina do RH ganhou mais precisão e agilidade, já que a plataforma realiza cálculo de horas e benefícios de forma automática e entrega relatórios precisos com as informações registradas. Além disso, a integração do Nexti com outros sistemas de gestão por meio de API’s facilita o fechamento da folha e agiliza os processos que o RH e DP precisam executar todos os meses.  O funcionamento do ponto eletrônico digital é muito mais simples do que parece. Ele pode acontecer de tanto de forma presencial quanto remota. No primeiro caso, instala-se um terminal na empresa, que pode registrar o ponto por meio de digitais, biometria facial ou cartão eletrônico. Para colaboradores que estão em outras localidades ou trabalham remotamente, o colaborador registra o ponto por meio de programas instalados em dispositivos móveis como celulares e podem captar a geolocalização do colaborador ou exigir senhas e/ou fotos para aumentar a segurança jurídica do registro. Em todos os casos, o ponto eletrônico armazena todas as informações em nuvem e possibilita aos Recursos Humanos a extração de dados e relatórios instantâneos. Além de manter o histórico de todos os registros de ponto, também oferece sistemas de segurança da informação, protegendo os dados das empresas e dos colaboradores. Qual melhor sistema de ponto? Escolher o melhor sistema de ponto eletrônico para sua empresa pode ser um desafio. É preciso ter em mente que a melhor solução depende do tipo de funcionalidade que a rotina exige e do que mais se adequa à cultura da empresa e do segmento de negócio. Para uma empresa 100% remota não faz sentido aderir um registro de ponto físico e vice-versa. Mas para te ajudar nessa missão separamos os modelos de ponto eletrônico mais populares hoje no mercado para que você tome a decisão certa. No Brasil, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e a Portaria 671/2021 do Ministério do Trabalho regulamentam o uso de sistemas de controle de jornada de trabalho, incluindo os pontos eletrônicos. Abaixo estão os tipos de ponto eletrônico permitidos: 1. REP – Registrador Eletrônico de Ponto Convencional O Registrador Eletrônico de Ponto (REP) é um dispositivo físico que registra, armazena e emite comprovantes das marcações de entrada, saída e intervalos dos trabalhadores. Os REPs são amplamente utilizados em empresas e são regulamentados por normas específicas, como a Portaria 1510/2009 e a Portaria 671/2021, que estabelecem requisitos técnicos e de segurança. 2. REP Portátil O REP Portátil é uma variação do REP convencional, adequado para trabalhadores externos ou em locais onde a instalação de um ponto fixo não é prática. Este dispositivo também é regulamentado e deve cumprir os mesmos requisitos técnicos e de segurança. 3. Sistema de Registro Eletrônico de Ponto Alternativo (SREP) O SREP é um sistema alternativo ao REP convencional, regulamentado pela Portaria 373/2011, permitindo o uso de softwares ou aplicativos para o registro eletrônico de ponto. Esses sistemas não exigem a emissão de

Jornada de trabalho: monitoramento em tempo real

O controle de jornada de trabalho sempre foi um desafio para os Recursos Humanos, principalmente quando falamos de operações descentralizadas. Com o advento do home office e do trabalho híbrido, a discussão voltou a ser pauta quente. As empresas passaram a procurar novas formas de verificar a quantidade de horas trabalhadas pelos colaboradores. Entretanto, sempre houve diversas funções que exercem suas atividades à distância, mas não necessariamente fora de seus postos de trabalho. Já parou para pensar nisso? Empresas descentralizadas como prestadoras de serviços terceirizados de vigilância, limpeza e facilities, no geral, são as mais desafiadoras quando falamos sobre o assunto. Profissionais de diferentes áreas atuando em postos diferentes sob a mesma gestão. Como monitorar suas operações, ainda que à distância? Principais desafios das operações descentralizadas Neste contexto, o controle de horas trabalhadas e de produtividade é um dos principais desafios. Isso porque, mesmo com o ponto registrado, fica difícil para a gestão saber se o colaborador está mesmo em seu posto de trabalho e executando suas atividades como esperado. Cargos ligados à vigilância, por exemplo, são um dos mais preocupantes pois podem colocar em risco a segurança física e patrimonial das pessoas.  Neste tipo de função, também é comum haver escalas noturnas em que há poucas ou nenhuma outra pessoa no local para monitorar a jornada de trabalho do colaborador. Outra área muito comum em operações descentralizadas são os serviços de limpeza e manutenção, extremamente necessários no dia a dia de qualquer empresa. Qualquer falha ou má execução pode acabar com a imagem tanto da empresa que contratou os serviços perante seus clientes, quanto para a prestadora terceirizada.  Esse monitoramento precisa ser diário e os gestores certificados de que tudo está sendo feito conforme espero. Mas então, como fazer este monitoramento em tempo real e à distância? A tecnologia como aliada na gestão de jornada de trabalho A tecnologia já se tornou o braço direito das operações das empresas e, no caso da descentralização, ela é peça fundamental para o monitoramento da jornada de trabalho dos colaboradores. Além de eliminar as barreiras geográficas, ferramentas de gestão como o Nexti são pensadas para otimizar todo este processo. Por meio de uma solução modular, a Nexti permite gerenciar e visualizar as operações descentralizadas em uma única plataforma, disponível para aparelhos móveis e computadores. Cada colaborador tem sua própria área de trabalho e pode executar checklists operacionais padronizados, enviando informações em tempo real para a gestão. Além disso, é possível falar diretamente com sua gestão pelo chat oficial da empresa no aplicativo. Este canal é fundamental para dar agilidade na comunicação de imprevistos, que podem ser resolvidos de forma muito mais ágil. Outro ponto é a redução de ruídos na comunicação, visto que os checklists são personalizados para cada posto de trabalho e turno. Assim, a gestão tem acesso às ocorrências de cada turno e pode acompanhar a execução das principais atividades de rotina, permitindo inclusive anexar fotos. O gestor assim poderá acompanhar à distância pelo seu aplicativo, o andamento destas tarefas. Benefícios de monitorar a jornada de trabalho em tempo real O primeiro grande benefício do monitoramento de jornada de trabalho em tempo real é a eficiência obtida em toda a operação.  O gestor ter este acompanhamento e visão das atividades que estão em andamento ajuda a evitar qualquer tipo de imprevisto e a otimizar pontos “cegos” identificados durante esta gestão amplificada por meio de tecnologias inovadoras, como o aplicativo da Nexti. A comunicação facilitada também é um ponto, já que todos os colaboradores podem transmitir informações necessárias para a eficiência da jornada em poucos minutos por meio de um sistema que todos têm acesso. A concentração das informações sobre registro de ponto, turnos e escalas, também permite que o gestor monitore seus times e possa executar remanejamento de pessoal quando necessário, além de evitar a realização de horas extras indevidas e monitorar atrasos, faltas e até mesmo tentativas de fraudes. Fazer com que comunicados e informações cheguem a todos da mesma forma é a maneira mais eficiente de construir uma cultura forte em comunicação interna.  Assim, todos os colaboradores são informados sobre ocorrências, alterações, etc. e, em contrapartida, também se sentem seguros em se comunicar com a empresa e seus gestores, pois sabem que receberão a resposta rapidamente. Segurança jurídica e jornada de trabalho Em operações descentralizadas, a segurança jurídica é uma pauta em evidência, além da execução do serviço de forma correta, há outras questões como horas extras não autorizadas, envio e recebimento de documentações e ocorrências que precisam de cuidado redobrado. Por meio do aplicativo da Nexti, por exemplo, é possível enviar documentos com segurança jurídica como atestados médicos, documentação pessoal, contratos, entre outros, facilitando muito o dia a dia dos Recursos Humanos e agilizando processos burocráticos, além da assinatura digital. Uma grande vantagem quando falamos em operações descentralizadas, pois o envio de um documento físico ou uma assinatura entre partes que estão geograficamente distantes poderia ser onerosa e demorada em muitos casos, o que já não acontece mais aqui. É o caso dos comprovantes de recebimento de EPI, para exemplificar. Tempo e dinheiro economizados, operação em funcionamento, sem dispersão de pessoal e eficiência para resolver e monitorar a jornada de trabalho em tempo real por meio de um único sistema. Se você ficou interessado em saber mais sobre a solução da Nexti para controle de jornada em operações descentralizadas, fale com um de nossos especialistas e tire suas dúvidas sobre a nossa ferramenta.

Escalas de trabalho: quais são e como aplicar?

Diferentes tipos de trabalho podem confundir o RH. Saiba como montar escalas de trabalho de acordo com cada um deles neste artigo. O Artigo 58 da CLT determina a carga horária semanal de 44 horas para profissionais com registro em carteira. É possível distribuir essas 44 horas nos dias da semana. Com as inúmeras dinâmicas e necessidades de cada empresa, a organização das escalas de trabalho entre o quadro de colaboradores é essencial para manter a produtividade e o bom funcionamento das operações. Alguns setores como prestação de serviços, saúde e varejo são os mais afetados, sendo necessário haver escaladas que contemplem todos os dias da semana, incluindo os domingos e horários noturnos. Por este motivo, a legislação trabalhista regulamentou alguns tipos de escalas de trabalho para proteger colaboradores e empresas juridicamente e distribuir as horas de trabalho de forma justa para ambas as partes. Neste artigo vamos explorar os diferentes tipos de escalas de trabalho e suas implicações jurídicas. Além de acordos coletivos ou individuais que determinam especificidades e personalizações dessas escalas sem ferir a CLT. Está preparado? O que é escala de trabalho Escalas de trabalho são uma forma de organizar e distribuir as folgas entre os colaboradores com o objetivo de não prejudicar a operação da empresa. Setores do varejo, shoppings, hotelaria e serviços essenciais são alguns exemplos de negócios que não podem interromper suas operações por nenhum dia da semana. Sendo então necessário se criar escalas entre os funcionários e distribuí-los de forma justa nos dias e horários da semana. Primeiramente para não sobrecarregar o colaborador e manter a empresa em conformidade legal junto à legislação trabalhista. Segundo, para que o RH tenha visibilidade ampla dos revezamentos e consiga fazer ajustes caso seja necessário, perante uma falta injustifcada, um colaborador afastado ou demissões, até que um novo funcionário seja contratado. As escalas de trabalho são essenciais para manter o bom funcionamento do negócio e garantir a produtividade contínua exigida em cada tipo de negócio. Tipos de escalas de trabalho Pensando nos diferentes tipos de empresas e suas necessidades, a Legislação Trabalhista prevê alguns tipos de escalas diferentes. O objetivo é garantir os direitos dos colaboradores, como folgas e horas trabalhadas previstas na lei e uma alternativa para as empresas remanejarem o quadro de funcionários de acordo com suas operações. É possível organizar as escaladas de trabalho em horas, dias ou mensalmente. Por exemplo escalas como 12×36 se contam através de horas, onde o colaborador trabalha 12 horas consecutivas e folga 36 horas, repetindo este ciclo. Já na escala 6×1, a contagem ocorre por dias, ou seja, são seis dias de trabalho para 1 de folga na semana. O artigo 67 da CLT diz que “Nos serviços que exijam trabalho aos domingos, com exceção quanto aos elencos teatrais, será estabelecida escala de revezamento, mensalmente organizada e constando de quadro sujeito à fiscalização”. Isso significa que colaboradores que trabalham aos domingos devem ter sua escala de trabalho alterada mensalmente para que ele folgue, no mínimo, um domingo por mês. Além de suas outras folgas já previstas. Escala de trabalho 6×1 Assim como nomeclatura mesmo explica, a escala de trabalho 6×1 é quando o colaborador trabalha seis dias da semana para folgar um. Lembrando que a escala 6×1 não precisa necessariamente iniciar. em uma segunda-feira. Ela pode começar em qualquer dia da semana desde que não ultrapasse os seis dias consecutivos de trabalho permitidos em lei. Outro ponto da escala 6×1 é que, independentemente, ela também precisa respeita a carga horária semanal prevista na legislação trabalhista. Dito isto, não pode ultrapassar as 44 horas semanais. Podendo então dividir em seis dias com uma jornada de 7h20 por dia ou 8h de segunda a sexta, com carga horária reduzida de 4h no sábado, apenas para citar alguns exemplos. Horas extras também podem ocorrer neste tipo de escala, respeitando o limite de 2 horas extras por dia no máximo. Os setores de varejo, indústrias de produtos essenciais, hoteis, restaurantes, emergências e hospitais, são exemplos que costumam aderir a escala 6×1 em seus modelos trabalho. Escala de trabalho 6×2 Embora a CLT não estabeleça especificamente a escala 6×2, sua regulamentação ocorre por meio de convenções e acordos coletivos. Estes ajustam a aplicação das regras trabalhistas às necessidades específicas de cada setor ou empresa.  É importante que esses ajustes respeitem os direitos básicos dos trabalhadores e sejam formalizados com a participação dos sindicatos. A aplicação dessa escala deve considerar a necessidade de garantir a saúde e segurança dos trabalhadores, evitando excessos que possam levar à fadiga ou outros problemas relacionados ao trabalho contínuo. A escala de trabalho 6×2 é um tipo de jornada onde o empregado trabalha durante seis dias consecutivos e, em seguida, tem dois dias de descanso.  Essa escala é comum em atividades que requerem funcionamento contínuo, como indústrias, hospitais e serviços essenciais. A jornada diária de trabalho pode variar, mas normalmente é de 8 horas por dia, totalizando 48 horas em um ciclo de 8 dias (6 dias de trabalho e 2 de descanso). A CLT não prevê que o descanso semanal remunerado deva ocorrer preferencialmente aos domingos (Art. 67), por isso na escala 6×2 é possível que o descanso semanal ocorra em outros dias da semana, dependendo das necessidades da empresa. Porém, se a jornada diária ultrapassar 8 horas, deve-se considerar o tempo adicional deve ser como horas extras e remunerar com adicional, geralmente de 50%.  Também é possível utilizar o banco de horas para compensar horas trabalhadas além da jornada regular, desde que acordado previamente em convenção ou acordo coletivo. Escala 12×36 A escala de trabalho 12×36 é um tipo de jornada em que o trabalhador atua por 12 horas consecutivas e, em seguida, tem um período de 36 horas de descanso. A legalidade da escala 12×36 está prevista no Art. 59-A da CLT, introduzido pela Reforma Trabalhista de 2017. Essa escala pode ocorrer mediante acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho. Essa escala é comum em setores que exigem operação contínua ou com

Como calcular o adicional de insalubridade

Tire todas as suas dúvidas e aprenda a calcular adicional de insalubridade de uma vez por todas O adicional de insalubridade é um direito do trabalhador previsto e assegurado por lei. Dessa forma, todas as empresas que atuam no regime de trabalho CLT precisam pagar este aditivo aos colaboradores que atuam dentro das funções estabelecidas pela legislação. Como veremos mais adiante, há níveis de riscos à saúde que podem variar entre mínimo, médio e máximo. O que também interfere no valor do adicional a ser pago ao trabalhador. Neste artigo iremos explicar um pouco melhor sobre o que a legislação diz sobre o assunto e quais as melhores práticas que os Recursos Humanos devem adotar para estar sempre em conformidade legal à questão da insalubridade. O que é insalubridade? De acordo com o dicionário da língua portuguesa, a palavra insalubre significa “que não faz bem à saúde; diz-se do local cujas condições são prejudiciais à saúde”. Logo, a insalubridade define-se como estado de insalubre, “que provoca doenças; que pode causar danos à saúde do trabalhador; diz-se das circunstâncias de trabalho”. O adicional está previsto na legislação trabalhista, no que tange a Norma Regulamentadora No. 15. Lembrando que, para determinar a insalubridade de um cargo, é necessário realizar a perícia médica em local regulamentado pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho (SEPRT). Portanto, para ser caracterizado como insalubre, os limites de tolerância à saúde do colaborador devem ultrapassar o permitido estipulado pela SEPRT. Estes níveis de risco à saúde e integridade física dos colaboradores são classificados em mínimo, médio e máximo e também são previstos em lei de acordo com o artigo 192 da CLT. Quem fica responsável por definir o nível de insalubridade de uma ocupação é o médico legista e o adicional a ser pago sobre o salário base varia entre 10% a 40%, dependendo do caso. Mas afinal de contas, o que é adicional de insalubridade? O adicional de insalubridade é uma espécie de bônus pago em dinheiro ao colaborador que aceita trabalhar dentro das condições caracterizadas pela legislação como insalubres. Assim, é uma forma de remunerar o colaborador pelos riscos à sua saúde causados pelo exercício de sua função. O que pode ser comparado ao adicional noturno, que também é um bônus pago em espécie por alterar o relógio biológico de uma pessoa, quando ela, neste caso, aceita trabalhar no período da noite. Quem tem direito ao adicional de insalubridade Como vimos, o adicional de insalubridade é um benefício concedido a trabalhadores que exercem suas funções que podem ser prejudiciais à saúde.  Esse benefício está previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), sendo regulamentado pelas Normas Regulamentadoras (NRs) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). De acordo com a legislação brasileira, qualquer trabalhador que execute suas atividades em ambiente insalubre tem direito a receber o aditivo. A definição de atividades insalubres é determinada por laudos periciais que identificam a presença de agentes nocivos à saúde em níveis acima dos limites de tolerância estabelecidos pela legislação. Esses agentes podem ser físicos, químicos ou biológicos. A Norma Regulamentadora No. 15. diz que: “A avaliação quantitativa de agentes aos quais o trabalhador está exposto exige a determinação da intensidade, no caso de agentes físicos, e da concentração ambiental, no caso dos agentes químicos. Devem ser realizadas avaliações quantitativas para ruído contínuo, calor, radiações ionizantes, vibração, agentes químicos e poeiras minerais”. A NR-15 também estabelece três graus de insalubridade, cada um com um percentual específico de adicional sobre o salário mínimo da região.  Profissões com Adicional de Insalubridade a) Grau Mínimo (10%) b) Grau Médio (20%) c) Grau Máximo (40%) Quando aplicar adicional de insalubridade? É comum que ainda existam dúvidas sobre o valor pago ao colaborador e em qual nível de tolerância sua função se encontra. A seguir, listamos todas as situações em que se aplica a insalubridade obrigatoriamente, conforme os anexos da NR-15: Limites de Tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente Trabalhadores expostos a níveis de ruído acima de 85 dB(A) de forma contínua ou intermitente, com jornadas de 8 horas diárias. Limites de Tolerância para Ruídos de Impacto Exposição a ruídos de impacto com níveis de pressão sonora superiores a 130 dB(C). Limites de Tolerância para Exposição ao Calor Atividades realizadas em ambientes com temperaturas acima dos limites de tolerância especificados, considerando a carga térmica e o tempo de exposição. Agentes Químicos Exposição a agentes químicos, como benzeno, amianto, solventes orgânicos, entre outros, em concentrações acima dos limites de tolerância. Radiações Ionizantes Trabalhadores expostos a radiações ionizantes, como técnicos em radiologia e operadores de equipamentos de diagnóstico por imagem. Vibrações Exposição a níveis de vibração que excedam os limites estabelecidos, comuns em operadores de máquinas pesadas e equipamentos de perfuração. Frio Atividades realizadas em câmaras frias ou ambientes com temperaturas extremamente baixas, abaixo dos limites de tolerância. Umidade Trabalhadores em ambientes com umidade excessiva, como lavadores de veículos e trabalhadores em áreas de limpeza industrial. Agentes Biológicos Exposição a agentes biológicos em locais como hospitais, laboratórios, e estações de tratamento de esgoto, onde há risco de contaminação por vírus, bactérias, fungos e outros patógenos. Poeiras Minerais Trabalhadores expostos a poeiras minerais, como sílica, carvão e outros minerais, em concentrações acima dos limites de tolerância. Radiações Não-Ionizantes Exposição a radiações não-ionizantes, como aquelas emitidas por soldagem a arco elétrico e outras fontes de radiação visível e infravermelha. Benzeno Atividades que envolvem exposição direta ao benzeno, um agente químico altamente tóxico encontrado em processos petroquímicos e em indústrias de combustíveis. Eletricidade Trabalhadores expostos à eletricidade em alta tensão, como eletricistas e técnicos de manutenção de redes elétricas. Diferenças entre insalubridade e periculosidade A insalubridade e a periculosidade são conceitos distintos na legislação trabalhista brasileira.  Como dito anteriormente, a insalubridade refere-se às condições de trabalho que expõem o trabalhador a agentes nocivos à saúde, como químicos, físicos ou biológicos, acima dos limites de tolerância estabelecidos pela NR-15.  Já a periculosidade envolve atividades que apresentam risco iminente de vida, como trabalho com explosivos, inflamáveis, eletricidade, e segurança pessoal ou patrimonial,